De acordo com a secretaria, ao analisar o projeto da obra, verificou-se a necessidades de melhorias
A Secretaria de Estado da Educação (SED), por meio da Coordenadoria Regional de Criciúma, respondeu à nota de repúdio feita por colaboradores da Escola de Educação Básica (EEB) Walter Holthausen, de Lauro Müller, sobre a paralização das obras de reforma e ampliação.
Em nota, a secretaria esclarece que mais de 60% das obras já foram concluídas e que ao analisar o projeto, houve necessidade de realizar melhorias.
Ainda de acordo com a nota, os estudantes da escola Walter Holthausen estão alocados na EEB Ernani Cotrin e na EEB Visconde de Taunay, para que os dias letivos, durante a reforma e ampliação da escola, não sejam prejudicados.
Confira a nota:
“A Secretaria de Estado da Educação (SED), por meio da Coordenadoria Regional de Criciúma esclarece que mais de 60% as obras da EEB Walter Holthausen foram concluídas. Ao analisar o projeto da obra, a Secretaria avaliou necessidades de melhorias. A previsão de término da obra é em junho de 2023.
Os estudantes estão alocados na EEB Ernani Cotrin e na EEB Visconde de Taunay, para não perderem dias letivos durante a reforma e ampliação da escola”.
O que disseram os colaboradores
A resposta da secretaria veio logo após a publicação da nota de repúdio feita pelos colaboradores e divulgada nas redes sociais, onde chama atenção para a paralização das obras de reforma na escola. De acordo com os colaboradores, as obras teriam iniciado em meados de 2021, mas ainda não foram finalizadas. A Ordem de serviço foi assinada no dia 05 de julho de 2021.
O não encerramento dos trabalhos, de acordo com a publicação, estariam trazendo uma série de transtornos, como deslocamento para três lugares diferentes, um inclusive para outro município; administrativo e reuniões de professores em um ginásio esportes; deslocamento de alunos para almoçar, comprometendo a carga horária das aulas; ausência de espaço para Educação Física, projetos, biblioteca e laboratórios; ausência de internet para trabalho dos professores e pesquisas dos alunos; além de outros problemas listados.
Ainda de acordo com a nota, a paralização das obras já teria sido registrada em ‘órgãos competentes’. “São dois anos aguardando a conclusão. Vivenciamos um verdadeiro descaso e abandono, são profissionais, alunos, equipe administrativa, funcionários sem quaisquer condições de trabalho e consequentemente o aluno também sente suas dificuldades”, diz um trecho da publicação.
A nota ainda convida a comunidade a visitar o local para poder conhecer e apoiar as reclamações.