Preços recebidos pelos produtores de leite, que foram recordes em agosto, tendem a decrescer sensivelmente de agora em diante
Em agosto o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou números que mostram que no primeiro semestre de 2022 a quantidade de leite cru adquirida pelas indústrias inspecionadas do Brasil foi 9,1% menor do que no mesmo período de 2021.
Essa expressiva redução de oferta interna é a principal explicação para os preços internos terem aumentado sensivelmente de maio até meados de julho.
Desde então, os preços entraram em queda. Com isso, os preços recebidos pelos produtores, que foram recordes em agosto, tendem a decrescer sensivelmente de agora em diante, segundo boletim da Epagri/Cepa.
Trigo
As cotações do trigo no mercado catarinense em julho tiveram variação positiva de 2,82%, fechando a média mensal em R$ 107,59 a saca de 60 kg, o maior valor nominal da série histórica publicada pela Epagri/Cepa.
Com o anúncio de uma possível retomada das exportações de trigo da Ucrânia, os preços no mercado internacional recuaram, contudo, permaneceram firmes para a grande maioria dos estados acompanhados.
Os custos de produção dessa safra estão extremamente elevados. Para abril, o preço de nivelamento para lavouras com produtividade média de 3.600 kg/ha estava em R$ 91,44 a saca 60 kg, ou seja, para cobrir os custos de produção, esse é o preço mínimo que o produtor deveria receber por cada saca produzida.
Para produtividade de 4.200 kg/ha, o preço de nivelamento sobe para R$ 100,44 a saca de 60 kg.
Via: ND+