Grupo representa 90% das mortes em decorrência do coronavírus causadas nos dois primeiros meses de 2022 no Estado, aponta boletim do Necat da UFSC.
Santa Catarina tem 43% das pessoas acima dos 50 anos com a dose de reforço contra a Covid-19 em atraso. Além disso, 90% das mortes estaduais em decorrência da doença nos dois primeiros meses de 2022 foram desta faixa etária.
De acordo com o boletim da Necat (Núcleo de Estudos de Economia Catarinense) da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) divulgado nesta segunda-feira, 14, entre as mais de 2 milhões de pessoas de 50 anos ou mais, 872.332 que estavam dentro do prazo para aplicação da terceira dose não retornaram aos pontos de vacinação.
“Importante destacar, ainda, que a população acima de 60 anos foi o primeiro grupo prioritário, sendo que a maioria recebeu as duas doses até o mês de setembro de 2021. Como o prazo do reforço é de 4 meses, significa que todas as pessoas que fazem parte das faixas etárias consideradas como idosas já deveriam ter recebido a dose de reforço”, destaca o boletim.
Ainda conforme divulgado pelo Necat, a maioria das pessoas acima dos 50 anos receberam a primeira dose. Entre eles, o público entre 50 e 59 anos teve a menor taxa de adesão com 97,2% dos imunizados com a primeira aplicação.
Com informações do site ND Mais