Dados são levantados pela ANP (Agência Nacional do Petróleo); na sexta-feira (1°) , governo de SC reduziu alíquota de ICMS sobre gasolina a 17%
Santa Catarina é o quarto Estado com menor preço médio cobrado para gasolina comum no Brasil, segundo dados divulgados neste sábado (2), pela ANP (Agência Nacional do Petróleo), com custo de R$6,82. Os três Estados com o combustível mais barato são Amapá (R$6,21), São Paulo (R$6,69) e Mato Grosso do Sul (R$6,80). O Rio Grande Sul aparece empatado com Santa Catarina, com valor de R$6,82.
Dentro do Estado, os municípios registram preços que vão do mais baixo, como no caso de Xanxerê (R$6,48), até os mais altos, que são registrados em Brusque (R$7,38).
Os preços são analisados pela ANP com dados de 227 postos de gasolina em todas as regiões de Santa Catarina. A pesquisa levou em consideração o preço da gasolina comum entre os dias 26 de junho e 2 de julho.
Nas maiores cidades os preços médios são: Florianópolis (R$6,87), Joinville (R$6,46), Blumenau (R$6,91). Ainda na região metropolitana, a gasolina comum pode ultrapassar os seis reais, com média de R$7,02 em São José, R$7,06 em Palhoça e R$6,78 em Biguaçu.
Confira a variação de preços mínimos e máximos da gasolina comum por Santa Catarina:
- Araranguá: R$ 6,59 / R$ 6,69;
- Balneário Camboriú: R$ 6,99 / R$ 7,19;
- Biguaçu: R$ 6,74 / R$ 6,99;
- Blumenau: R$ 6,59 / R$ 7,16;
- Brusque: R$ 7,31 / R$ 7,49;
- Caçador: R$ 6,90 / R$ 7,65;
- Concórdia: R$ 6,89 / R$ 7,50;
- Criciúma: R$ 6,47/ R$ 6,69;
- Florianópolis: R$ 6,65 / R$ 7,16;
- Itajaí: R$ 6,57 / R$ 7,17;
- Jaraguá do Sul: R$ 6,27 / R$ 6,99;
- Joinville: R$ 6,36 / R$ 6,96;
- Lages: R$ 6,77 / R$ 6,89;
- Laguna: R$ 6,49 / R$ 6,99;
- Mafra: R$ 6,44 / R$ 7,29;
- Palhoça: R$ 6,69 / R$ 7,49;
- São José: R$ 7,74 / R$ 7,52;
- Tubarão: R$ 6,58 / R$ 6,89;
- Videira: R$ 6,64 / R$ 7,19;
- Xanxerê: R$ 6,44 / R$ 6,57.
Medida de SC reduz preços na bomba
O governador de Santa Catarina, Carlos Moisés (Republicanos), assinou na sexta-feira (1°) uma Medida Provisória com vigência imediata que reduz a 17% a alíquota de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) para energia elétrica, gasolina, álcool combustível e comunicações.
Na prática, no caso da gasolina, por exemplo, o valor cobrado estava em aproximadamente 18% do preço nas bombas. Nesta sexta, o Estado atualizou a base de cálculo e reduziu a alíquota. A expectativa do impacto do teto do ICMS a 17% é de redução de preços ao consumidor.
Antes da assinatura da Medida Provisória por Carlos Moisés, a taxa tributária estadual era superior aos 17% para a gasolina, etanol, comunicações e energia elétrica, sendo de 25%. A SEF confirmou que o ICMS do diesel permanecerá em 12%.
Com informações do ND+