Motoristas e ciclistas reclamam que as valas abertas se tornaram armadilhas às margens da via
A tão aguardada obra de duplicação da SC-108, que visa melhorar a infraestrutura viária entre Criciúma e Urussanga, está enfrentando um impasse que tem preocupado ciclistas, pedestres, motoristas e moradores da região. A paralisação da obra já passa os três meses e resultou na abertura de valas ao longo das margens da rodovia, que agora representam sérios riscos para quem transita no local.
Os ciclistas da região estão preocupados com a situação perigosa criada pelas valas não fechadas. Daniel Fernandes, um ciclista da região, ressaltou que a rodovia já carecia de um acostamento adequado e agora, com as valas, tornou-se ainda mais arriscada. “Já teve ciclistas aqui de Cocal do Sul que caíram dentro destas valas, que às vezes se encontram ainda cheia de água. Essa é uma situação que pelo menos eles deveriam aterrar até a obra ser retomada e não deixar nesta situação que se encontra. Um verdadeiro desrespeito a nós ciclistas, esperamos que algo seja feito”, ressalta.
O empresário local que possui um comércio às margens da rodovia, Eloi Beterli, compartilha da preocupação com a situação das valas e enfatiza que a obra é essencial para o desenvolvimento da região. Ele espera que as autoridades ajam prontamente para resolver o problema e retomar a construção.
“Realmente a gente tem um problema muito grave que são essas escavações que foram feitas ali e que está oferecendo um grande perigo para as pessoas que transitam na rodovia e também para os moradores e ciclistas. Parece que eles estão aguardando alguém cair com um carro, uma bicicleta ou moto num buraco daquele cheio de água, morrer ali, para depois dizer que vão fazer alguma coisa. Parece que é isso que estão esperando acontecer, porque é uma tragédia anunciada. Durante o dia ainda tu consegue visualizar que tem um desnível, mas a noite é difícil”, completa Beterli.
Com informações do TNSul