Modelo apresentado por pesquisadores do Centro Tecnológico visa dimensionar o dano potencial de ruptura de uma barragem.
O Centro Tecnológico da Satc esteve presente no Seminário “Tecnologia e Equipamentos para a Segurança de Barragens de Mineração”, promovido pelo Ministério de Minas e Energia – MME, com o objetivo de debater a utilização de água na mineração, inovações para disposição de rejeitos e geologia básica.
Durante todo o seminário foram apresentadas palestras para demonstrar aplicações conceituais, construção e operação de barragens de mineração. Além de espaço para empresas produtoras de equipamentos, de serviços e tecnologias aplicadas na disposição de rejeitos, monitoramento e controle de barragens apresentarem novas ideias e produtos, dentre elas, o Centro Tecnológico Satc.
Representado pelo geógrafo William de Oliveira Sant’Ana e pelo engenheiro de minas Márcio Zanuz, a Satc apresentou um estudo de caso intitulado “Simulação de rompimento de barragem de mineração”, que foi baseado num projeto que já havia sido apresentado para empresas mineradoras. “A apresentação visava apresentar cenários hipotéticos de ruptura da barragem, contemplando diferentes tomadas de tempo após, com rupturas em pontos que representam maior risco de acidentes com pessoas e de patrimônio físico e ambiental. Foi demonstrado a profundidade e extensão da mancha de inundação, tempo, velocidade de propagação da onda e mecânica do fluido, representando-se os cenários em mapas e mídia animada”, explica o geógrafo William de Oliveira Sant‘Ana.
O estudo foi exposto no âmbito da Portaria nº 70.389/17, consoante com as intenções de caracterizar adequadamente os potenciais impactos de ruptura ou mau funcionamento da barragem, sendo fundamental para orientar o Plano de Segurança de Barragens (PSB) e Plano de Ação Emergencial de Barragens de Mineração – PAEBM, tendo em vista sua função em contribuir para determinar a Zona de Autossalvamento – ZAS e a Zona de Segurança Secundária – ZSS, ou seja, o modelo apresenta o mapa de onde fica a barragem e onde pode ocorrer danos, se por acaso, houver transbordamento.
Colaboração: Comunicação Satc