Para amenizar as condições muito ruins de conservação da estrada, de grande importância para a Região das Encostas da Serra Geral, foi promovido o mutirão.
Equipes de funcionários das prefeituras de Santa Rosa de Lima e de Anitápolis e voluntários participaram, durante o dia de sábado (18), de um mutirão de manutenção do trecho da rodovia SC-108 entre os dois municípios. O trajeto, de aproximadamente 23 quilômetros sem pavimentação, é de responsabilidade do Governo do Estado, mas não recebe atenção por parte do Deinfra (Departamento Estadual de Infraestrutura).
Para amenizar as condições muito ruins de conservação da estrada, de grande importância para a Região das Encostas da Serra Geral, foi promovido o mutirão. Servidores e secretários municipais, vereadores e lideranças comunitárias, moradores das localidades que margeiam a via participaram da mobilização.
Os trabalhos consistiram na limpeza e roçagem das margens da rodovia. Em um dia de trabalho, conseguiram concluir o serviço em todo o trecho. “Em todo o ano passado e no decorrer deste ano, o Governo do Estado não realizou nenhum serviço de manutenção nesta estrada. A situação precária nos obrigou a tomar essa atitude, até mesmo como forma de protesto”, destaca o secretário de Transportes e Obras de Santa Rosa de Lima, Remi Beckhauser. “Se a situação se manter, podemos em breve fazer um novo mutirão, desta com um trabalho de patrolamento e lastreamento de areião nos trechos mais danificados”, conclui.
A rodovia SC-108 entre Santa Rosa de Lima e Anitápolis é utilizada para escoamento de grande parte da produção agrícola da região que abastece a Grande Florianópolis, enquanto que as distribuidoras de produtos industrializados e prestadores de serviços oriundos da Capital utilizam a via para atenderem a população local. A rodovia também é uma importante rota turística.
Em dias normais, o trecho sinuoso e íngreme é percorrido de carro em cerca de 40 minutos. Além da dificuldade de transcorrer o percurso acidentado por conta do mau estado de conservação, caminhões com frequência ficam presos nas curvas fechadas. Em dias de chuva, o transtorno e perigo aumentam por conta da lama, da formação de grandes poças e do risco de deslizamentos de pista.
Várias audiências públicas e mobilizações pela pavimentação do trajeto já foram realizadas. Já existe um projeto de engenharia, mas o Governo do Estado não dá previsão de quando pretende executar a obra.
Colaboração: André Bian