No Brasil, o saldo de novas vagas também foi positivo: 249.388 postos de trabalho foram abertos no último mês.
Santa Catarina voltou a apresentar, em agosto, o terceiro melhor resultado do país na geração de empregos formais. O Ministério da Economia divulgou nesta quarta-feira, 30, que o Estado teve um saldo positivo de 18.375 vagas no mês passado. Trata-se do melhor desempenho na região Sul. Apenas São Paulo (64.522) e Minas Gerais (28.339), os dois estados mais populosos do Brasil, obtiveram resultados superiores em números absolutos. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), pesquisa divulgada mensalmente.
O governador Carlos Moisés destaca que houve saldo positivo em todos os setores da economia catarinense em agosto. A indústria obteve o melhor desempenho, com 11.414 novas vagas. Em seguida, aparecem os serviços (3.609), o comércio (2.048), a construção civil (1.295) e a agropecuária (9).
“Esse resultado demonstra que a diversidade da nossa economia tem sido a chave para a nossa recuperação. Ainda estamos passando por um momento muito delicado, com a pandemia de Covid-19, mas temos a convicção de que o pior já passou. Nosso Governo atua para oferecer as melhores condições para que novos empreendimentos venham para Santa Catarina, além de adotar medidas para manter o emprego e a renda do catarinense”, aponta Carlos Moisés.
O saldo de 18.375 novas vagas com carteira assinada no estado é fruto de 86.657 admissões e 68.282 demissões. No Brasil, o saldo de novas vagas também foi positivo: 249.388 postos de trabalho foram abertos no último mês.
Segundo o economista da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), Paulo Zoldan, ressalta ainda o aumento de vagas em setores como atividades científicas e técnicas. “O grande destaque de agosto foi a retomada mais consistente e disseminada do setor de serviços, com 3.609 novos postos gerados. Neste segmento, o maior crescimento foi em atividades administrativas e serviços complementares, porém, também houve resultado positivo em atividades profissionais, científicas e técnicas, em informação e comunicação, em atividades financeiras e em imobiliárias”, finaliza o economista.