Caso Governo de Santa Catarina não acolha decisão, prefeito afirma que recorrerá judicialmente.
O transporte coletivo urbano pode voltar a circular e as creches poderão ser abertas a partir da próxima segunda-feira, 13. A solicitação polêmica foi feito ao governo de Santa Catarina pelo prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, de forma oficial nessa quarta-feira, dia 8.
De acordo com o prefeito, esse se dá, diante da sinalização de abertura do comércio local. “Somente abrir as portas dos estabelecimentos não é o suficiente, precisamos que algumas coisas voltem ao normal, principalmente o transporte coletivo urbano e também as creches de Criciúma. Caso isso não aconteça, o funcionário não terá como ir trabalhar e onde deixar seus filhos. Enviamos solicitação e aguardamos resposta para que tudo volte ao normal”.
Salvaro falou sobre a necessidade de o governo catarinense acolher o pedido de Criciúma. “Fomos a primeira cidade a tomar medidas firmes no combate ao coronavírus. Criamos dois centros de triagem, fizemos a desinfecção dos principais pontos e ruas da cidade, estamos montando um hospital de campanha para atender pessoas com diagnóstico ou suspeita que necessitem de internação e tudo com recurso municipal, sem colaboração do estado. Queremos que o governador Carlos Moisés ouça o pedido, levando todos estes aspectos em consideração”, conta.
Caso a solicitação não seja acatada pelo governador, Salvaro afirma que a procuradoria do município está preparando estudo jurídico reverter à decisão e fazer a retomada destas atividades. “Se a cidade de Criciúma não for valorizada pela forma em que combateu e combate o coronavírus, nós vamos, por meio judicial, buscar viabilizar a volta do transporte coletivo urbano e a abertura das creches. Não promoveremos a desobediência, mas sim, iremos buscar aquilo que certamente temos direito”, comenta.
Segundo o prefeito, o objetivo é que tudo volte, mas dentro da normalidade. “É importante ressalvar que queremos que o transporte volte, bem como as creches, mas, mantendo todas as exigências já colocadas, como a higienização e a não aglomeração em espaços. Nós não queremos abrir todas as creches, mas sim, queremos fazer isso de forma gradual, avaliando e ponderando cada situação”, detalha Salvaro.
Com informações do site TNSul