Rodrigo Hilbert levou gastronomia, cultura e valores familiares para todo o Brasil e tornou-se exemplo para outros homens
O termo “padrão” tem várias definições. Formalmente é uma grandeza modelo, um nível de qualidade. Informalmente, na internet, é um adjetivo que denota algo comum. Uma pessoa é considerada “padrão” quando não foge à margem do que é esperado dela. No Brasil, um homem que divide as tarefas domésticas, cozinha e educa os filhos foge da média, torna-se referência e alcança um patamar próprio. Essa é a origem da expressão “padrão Rodrigo Hilbert de qualidade”, usada para os homens que não se limitam à média brasileira.
O ator, modelo, apresentador e “faz tudo” catarinense Rodrigo Hilbert é natural de Orleans. Com pai ausente, ele foi criado pela mãe e avó, que desde pequeno o ensinaram a cozinhar e limpar a casa, habilidades que renderam a ele o título de “homão”, mas que na opinião dele, é o mínimo que um homem pode fazer. Ainda em Orleans, Rodrigo aprendeu a ser serralheiro com o avô materno e chegou a considerar a carreira até ser descoberto por um olheiro aos 16 anos em Laguna, cidade para onde ia surfar.
Aos 18 anos, deixou Santa Catarina e mudou-se para São Paulo em busca da carreira de modelo. Dividindo apartamento com colegas, Hilbert preparava a própria comida para economizar e acabou despertando o gosto pela cozinha, aptidão que já rendeu a ele 14 temporadas de um programa de culinária no canal por assinatura GNT.
Em 2002, começou a carreira de ator como Pablo na novela “Desejo de Mulher” e fez participações especiais em “Sob Nova Direção”, “Senhora do Destino” e “Da Cor do Pecado”. Três anos depois, voltou a ter um papel regular interpretando Murilinho em “América” e seguiu por seis novelas.
Em 2013, começou a apresentar o gastronômico “Tempero de Família”, em que a primeira temporada foi gravada na cidade natal, ensinando receitas caseiras das mulheres da família, como galinha caipira ensopada com polenta, entre outros.
O relacionamento com a apresentadora e atriz gaúcha Fernanda Lima começou antes do sucesso na televisão. Em 2001, o casal começou a namorar e após cinco anos de vaivém, passou a morar junto. Pouco depois, em 2008, o ator tornou-se pai dos gêmeos João e Francisco e mais tarde, da caçula Maria Manoela, que hoje tem quase dois anos.
Apesar da união com a apresentadora ser antiga, o casamento dos dois só veio durante a pandemia. A cerimônia foi uma surpresa que Fernanda preparou com a ajuda dos filhos no sítio da família em Teresópolis (RJ). Usando um vestido branco que guardava há 18 anos a, até então, noiva, organizou uma cerimônia simples na pequena capela que Rodrigo tinha construído sete anos antes para esse objetivo.
Mesmo com o sucesso de ambos como apresentadores, o casal nunca tinha comandado um programa juntos até o mês passado, quando estreou no GNT a série “Bem Juntinhos”. A atração tem como proposta a mistura do DNA artístico de Rodrigo e Fernanda, com dicas de gastronomia, rotina doméstica, relacionamentos, além de convidados. Aos 41 anos, a simplicidade da vida que Rodrigo teve no interior de Santa Catarina continua a revelar-se nos trabalhos que faz, na personalidade e na criação dos filhos.
Com informações do site NSC Total