O recorde anterior era de 398 dias e foi registrado há nove anos
Foto: Antonio da Luz
A Polícia Militar Rodoviária (PMRv) do Posto 15, em Guatá, no município de Lauro Müller, comemora uma nova marca de dias sem mortes na rodovia SC-390, no Sul de Santa Catarina. Segundo contagem dos policiais do Posto 15, nessa quarta-feira (16), a rodovia chegou a marca histórica de 417 dias sem acidentes com mortes.
O recorde anterior, segundo o comandante do posto, 3º sargento Volnei Lavezzo, no mesmo trecho era de 398 dias e foi registrado há nove anos.
A Rodovia SC-390 (antiga 438) é o principal acesso entre o Planalto Serrano e o Litoral Sul catarinense. É também a principal estrada de ligação do município de Lauro Müller com as demais cidades da região. Por este motivo, o fluxo de veículos que trafegam diariamente pela estrada é muito grande.
A estrada foi considerada recentemente, após estudo da Polícia Militar Rodoviária de Santa Catarina, como sendo a rodovia mais perigosa do Estado. Somente em 2012 foram contabilizadas cinco mortes na SC-390.
Conforme o comandante do P15, 3º sargento Lavezzo, a conquista só foi possível devido ao empenho dos policiais militares rodoviários que trabalham diuturnamente na fiscalização, bem como aos usuários da rodovia que colaboraram para que o recorde fosse quebrado. “A SC-390 é uma estrada com muitas curvas, aclives e declives, o que acaba fazendo dela, uma estrada perigosa. Porém, com a conscientização dos motoristas, o rigor da Lei Seca e o trabalho intenso de fiscalização que estamos fazendo com o uso de radar, foi possível chegar a esta marca de 417 dias sem óbitos”, enfatiza.
Nas rodovias estaduais, o limite de velocidade é de 80 km/h, mas muita gente não respeita. “O excesso de velocidade é um dos fatores que mais causa acidentes, além de ultrapassagens perigosas e a ingestão de álcool”, aponta o sargento.
Desde que foi inaugurada, em 30 de outubro de 1981, pelo então governador Jorge Konder Bornhausen, a rodovia no trecho entre Lauro Müller e Orleans nunca passou por uma revitalização. Ao longo desses 32 anos a estrada recebeu por parte do Deinfra, apenas pequenos reparos e as constantes operações tapa-buracos.
