Para os fãs do horário de verão, esta é a última semana para aproveitar aquela hora a mais de sol.
Para os fãs do horário de verão, esta é a última semana para aproveitar aquela hora a mais de sol. No próximo domingo (17), à 0h, os relógios devem ser atrasados em uma hora nos 10 Estados nos quais a mudança é realizada, além do Distrito Federal.
Esta última edição do horário de verão foi marcada pela mudança do início de sua vigência para o primeiro domingo de novembro, definida em um decreto presidencial assinado por Michel Temer em dezembro de 2017. Com isso, em vez de começar no terceiro domingo de outubro, como anos anteriores, a alteração passou a vigorar em 4 de novembro.
A mudança tinha sido um pedido do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Então à frente do TSE, o ministro Gilmar Mendes argumentou que a vigência do horário de verão em meio ao período eleitoral poderia agravar os problemas relativos à existência de diferentes fusos horários eleitorais no país, podendo confundir os votantes e aumentar a abstenção.
Depois disso, ainda houve um novo pedido de reconsideração da data, desta vez partindo do Ministério da Educação (MEC), pois o adiantamento dos relógios ocorreria no mesmo dia em que seria aplicada a primeira etapa de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018.
Inicialmente, o governo acenou que estava sensibilizado pelo pedido e que a troca seria feita. No entanto, um novo decreto que faria a alteração para 18 de novembro não foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) e, por isso, a a Casa Civil da Presidência afirmou que não seria possível atender à demanda do MEC.
Os Estados em que os relógios precisarão ser atrasados em uma hora à 0h de domingo, além do Distrito Federal, são os 10 abaixo:
– Rio Grande do Sul
– Espírito Santo
– Goiás
– Mato Grosso
– Mato Grosso do Sul
– Minas Gerais
– Paraná
– Rio de Janeiro
– Santa Catarina
– São Paulo
A mudança via decreto ocorreu depois de um processo em que o governo discutiu até mesmo extinguir o horário de verão, a partir de dados do Ministério de Minas e Energia que apontavam uma efetividade decrescente da medida para economizar eletricidade.
Com informações do site NSC Total