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Redes ‘fantasmas’ são um perigo para o ecossistema oceânico, diz biólogo após caso em Imbituba

Além de causar dano ambiental, equipamento é arriscado para o deslocamento de embarcações

Foto: Divulgação PMP-BS

As “redes de pesca fantasmas” vêm se tornando um risco cada vez maior para o ecossistema oceânico. Isso porque, além de poluir o meio ambiente, capturam animais marinhos de forma acidental. Na última quinta-feira (13), uma “rede fantasma” foi encontrada na praia da Ibiraquera, em Imbituba.

O termo “rede fantasma” se refere a equipamentos de pesca perdidos ou abandonados no oceano, que, mesmo após o uso, continuam a capturar animais por anos ou até mesmo décadas.

“Essas redes prendem e matam acidentalmente animais marinhos como tartarugas, golfinhos, baleias e peixes”, explica o biólogo André Neto.

A rede encontrada em Imbituba, segundo o PMP-BS (Projeto de Monitoramento de Praias – Bacia de Santos), unidade de Laguna, não havia animais marinhos emalhados. O objeto, então, foi recolhido pelo grupo.

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Outros perigos

De acordo com o biólogo, as redes também são um grande perigo para as embarcações, pois podem enrolar-se nas hélices ou no leme, causando graves acidentes.

Ainda conforme biólogo, estima-se que mais de 640 mil toneladas de equipamentos de pesca são perdidos ou abandonados a cada ano.

“Existem ONGs e iniciativas privadas em todo o mundo que estão trabalhando para remover as redes fantasmas do oceano e reduzir a quantidade de lixo. Iniciativas como leis mais rigorosas e aprimoramento do equipamento de pesca tornando a prática da pesca mais assertiva e sustentável”, informa André.

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Com informações ND+