O total de sanções, entre autos de infração e notificações pelas irregularidades e multas pelo descumprimento do termo de interdição, chega a R$ 1 milhão.
Foto: Rafael Andrade / Comunicação Prefeitura de Lagunal
Após alguns dias fechado, o Ravena Cassino Hotel, em Laguna, recebeu licenças provisórias para voltar a funcionar. O estabelecimento foi interditado na quinta-feira da semana passada após vistoria de fiscais da prefeitura.
Esgoto jogado na rede pluvial e no lençol freático, água da manipulação dos alimentos captada de um poço sem relatório hidrossanitário, falta de alvará de funcionamento, extintores com prazo de validade vencido, entre inúmeros outros problemas foram constatados.
“Os proprietário receberam licenças provisórias para voltar a funcionar. E ao mesmo tempo executam todas as pendências documentais e de obras necessárias”, explica a presidente da Fundação Lagunense do Meio Ambiente (Flama), Aline Trichês Savi.
Esta não é a primeira vez que o hotel é fiscalizado. O local foi vistoriado em 2013, 2014 e no ano passado, mas todas as melhorias, obras e modificações cobradas pelos órgãos nunca foram atendidas. Por isso houve a interdição precisou ser feita. Os 162 hóspedes foram realocados para outras acomodações.
Os proprietários tiveram o prazo de um dia para a desocupação voluntária do imóvel, que teve interdição de todas as dependências. Entre autos de infração e notificações pelas irregularidades e multas pelo descumprimento do termo de interdição, entre outros pontos, os proprietário precisarão desembolsar aproximadamente R$ 1 milhão.
Conforme o secretário de planejamento da prefeitura, Rodolfo Michels Godinho, este tipo de operação será feita em outros hotéis, pousadas, restaurantes, lanchonetes, prédios e residências. Os próximos pontos a serem averiguados serão a Prainha do Farol, Cabeçuda e o Mar Grosso.
