Baterias estavam em um galpão de uma usina de fundição de Sangão
Um montante de 338 baterias, utilizadas em estações e antenas de telefonia celular para que os aparelhos continuem em funcionamento quando houver queda de energia, foi apreendido entre a noite de terça-feira e a madrugada de ontem em uma usina de fundição de Sangão. Os equipamentos, avaliados em aproximadamente R$ 500 mil, foram encontrados após denúncias e o proprietário poderá responder por receptação qualificada.
As baterias chegam a pesar, cada uma, 70 quilos, totalizando 14 toneladas de carga apreendida, sendo a maior já realizada em todo o país. Este tipo de equipamento é furtado normalmente para ser revendido, com a intenção de utilizar o cobre e o chumbo existente na bateria. Alguns também reaproveitam a peça para sons automotivos.
Segundo o delegado da divisão de furtos e roubos da DEIC, responsável pela apreensão, Anselmo Cruz, o furto dessas baterias pode interromper os sinais de celular e de internet, causando prejuízos aos consumidores e às próprias operadoras. O equipamento, de acordo com regras da Anatel, só pode ser negociado entre as operadoras de telefonia e os próprios fabricantes das baterias.
O proprietário da empresa de Sangão foi identificado e responderá a um inquérito policial. Ele é acusado de receptação qualificada, com pena de três a oito anos de reclusão, além de sonegação fiscal e crime contra o meio ambiente. Denúncias podem ser repassadas de forma anônima para 181.
Diário do Sul