44% das vítimas não tinham comorbidades.
O percentual de pessoas que morreram após serem internadas por Covid-19 em Criciúma preocupa. Isso porque, 19,5% dos pacientes que precisaram de internação não resistiram à doença. Outro dado que chama atenção é que 16,4% (253) dos pacientes internados precisaram da Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ao todo, 1.086 pacientes fizeram uso de suporte ventilatório (SV) o que representa (70,3%) do total de internações.
A presença de fatores de risco (comorbidades) foi identificada em 55,8% (682) do total de pacientes internados, em 73,4% (185) dos pacientes que fizeram uso de UTI e em 79,4% (239) dos pacientes que vieram a óbito.
Internações
As mortes após internações representam 301 casos dos 331 óbitos divulgados pelo Governo Municipal. De acordo com a Prefeitura, as outras 30 pessoas morreram em outros municípios ou não chegaram a ser internadas. Ao todo, 1.544 pessoas foram internadas e 1.123 já se recuperaram.
Comorbidades
A presença de fatores de risco (comorbidades) foi identificada em 55,8% (682) do total de pacientes internados, em 73,4% (185) dos pacientes que fizeram uso de UTI e em 79,4% (239) dos pacientes que vieram a óbito.
As comorbidades mais prevalentes foram: cardiopatias 22,6%, diabetes mellitus (DM) 22,0%, hipertensão arterial 16,5% e câncer 7,1%. Há que se atentar, porém, que um paciente pode apresentar mais de uma comorbidade.
As análises sobre a utilização de leitos de UTI e óbitos revelaram proporções distintas entre os pacientes internados, considerando a presença de cada uma das comorbidades. Isso significa que do total de pacientes internados que apresentavam cardiopatia, por exemplo, 26,1% fizeram uso de leito de UTI e 37,5% vieram a óbito.
Destaca-se a relevância da proporção de uso de UTI de 85,2% entre os pacientes tabagistas, de 54,5% entre os pacientes que sofreram acidente vascular cerebral (AVC) e de 40,5% entre os portadores de doença renal crônica.
Assim como, chama a atenção a proporção de óbitos de 100% entre os pacientes internados com AVC, de 77,8% entre tabagistas, de 45,9% entre pacientes renais crônicos e 44,5% entre portadores de câncer.
Com informações do site TNSul