Estamos chegando ao final de mais uma eleição nacional, um pouco “apimentada” pela ansiedade do povo em busca da mudança, pelas fakes news denegrindo imagens com mentiras fabricadas em alto nível, dinheiro comprando dignidade, promessas vãs, porém desta vez não mais com dominação total, porque o “gigante acordou” , o povo abriu voz e, surpreendentemente, provou que é hora de dar um basta no “ranço” político. É o início de uma nova era, é a renovação tão sonhada se concretizando.
Enquanto aguardamos o desfecho, busquei algumas leituras para inteiração sobre como se compõe o quadro de políticos no país (em números), os gastos que produzem, as mordomias, enfim tudo que onera o Estado, e que poderia ser revertido em benfeitorias para o povo. A luta pela renovação começou desbancando boa parte de viciados no poder, rompendo com a velha oligarquia. Mas, apenas começou; o caminho é longo. É preciso ficar atento para cobrar atitudes dos novos, e mudanças de posturas arraigadas nos antigos. É difícil, mas não é impossível.
Você sabe quantos políticos eleitos existem no Brasil inteiro? Quanto consomem do dinheiro dos nossos impostos? É um número razoavelmente grande. Temos aproximadamente 70 mil políticos eleitos: presidente, senadores, governadores, deputados federais, deputados estaduais, prefeitos e vereadores, incluindo os vices, que são eleitos na chapa e têm direito a salário e assessores Além desses, é preciso computar gastos com ministros, secretários estaduais e municipais, suplentes de parlamentares, motoristas, seguranças.
É muito dinheiro. É difícil mensurar os gastos da nação, mas podemos tomar por base o Congresso Nacional (513 deputados mais 81 senadores) consome R$ 1,16 milhão por hora aos COFRES PÚBLICOS. Cada um deles acumula salário, auxílio moradia, automóvel, gasolina e motorista, direito à contração de servidores ( por eles nomeados ), passagens para viagens internacionais com seguro e diárias, passaporte diplomático, plano de saúde para a família toda, telefonia ilimitada, despesas de gráfica, ajuda de custo no início e no final do mandato, assinatura diária de revistas e jornais. A conta só com senadores e deputados federais passa de 600 milhões mensais… Imagine juntando: o presidente e seu vice, 1.024 deputados estaduais, 54 governadores e vices, 11.136 prefeitos, 56.810 vereadores… É um escândalo, um deboche para com o cidadão brasileiro, cujas necessidades básicas lhe são negadas.
Não é difícil entender por que o país está passando por tamanha crise econômica e por que os políticos não querem largar o poder. Em nenhum país desenvolvido representantes do povo enriquecem assim. O que fazer, então?
Um novo caminho se abriu e o povo usará sua força para cobrar dos seus representantes a tão sonhada Reforma Política: reduzir ministérios; diminuir, em pelo menos 50% , o número de senadores, deputados federais, estaduais e vereadores; fim dos “penduricalhos” nos salários; acabar com tantos privilégios; acabar com a reeleição.
Menos políticos, menos despesas, menos ladrões, menos corrupção, e sobrará dinheiro para investir no país, a exemplo dos países de primeiro mundo.