Protesto pacífico foi realizado neste sábado, dia 2, e pedia por celeridade e isenção na investigação do caso.
Familiares, amigos, ex-colegas e demais conhecidos de Alisson Luís Alves, que morreu aos 41 anos, vítima de asfixia mecânica durante abordagem policial, realizaram um protesto pacífico na manhã deste sábado, dia 2, na Praça Henrique Lage, de Lauro Müller. A iniciativa reuniu por volta de 50 pessoas. Também foram colocadas flores no lugar na morte dele, na Praça Celso Ramos, em Orleans.
Alisson era ex-professor de Educação Física e lecionou na Escola de Educação Básica Walter Holthausen, colégio mais antigo de Lauro Müller. No último dia 26, a morte completou cinco meses. Dessa forma, a ação teve como intuito pedir celeridade à resolução do caso.
Ainda conforme a defesa, informações complementares são aguardadas para atuar no caso. “Estamos aqui para lembrar às autoridades que não esquecemos da morte do Alisson. Não é possível esquecer uma morte que chocou a todos pela forma como ocorreu. Infelizmente violenta, abrupta e impressionantemente rápida. Provavelmente uma morte no susto sem sequer dar tempo de saber o que estava acontecendo. Lembrar disso é doloroso para a família”, ressaltam os organizadores.
Confira o que pedem os manifestantes:
1 – Que a investigação caminhe;
2 – Que os fatos sejam apurados de forma isenta;
3 – Que o Ministério Público de SC faça a denúncia;
4 – Que a Justiça seja feita.
Relembre o caso
O Instituto Geral de Perícias (IGP) atestou que o óbito de Alisson ocorreu por asfixia mecânica. O fato se deu durante abordagem policial, na Praça Celso Ramos, em Orleans, no dia 26 de outubro de 2021, sendo presenciado por pessoas que passavam pelo local. Houve tentativas de reanima-lo, mas sem sucesso. Na época dos fatos, a Polícia Civil informou que agiu em legítima defesa. Por ter sido professor, ele era bastante conhecido na cidade e o possível envolvimento dele em um crime chocou os lauromüllenses, que o viam como uma pessoa do bem.
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