O protesto dos caminhoneiros, em Santa Catarina, começou na quarta-feira (18) da última semana, ganhou força e, desde então, já são 21 trechos bloqueados no estado. Na pauta de reinvindicações os itens mais importantes são a redução do imposto sobre o combustível, do custo do óleo diesel e das tarifas de pedágio.
“Embora o movimento seja legítimo, os setores produtivos e de serviços se preocupam com as consequências. Algumas cidades já sofrem com a falta de abastecimento de produtos, como carne e leite”, diz Itamar José da Silva, Gestor Provisório da Federação das CDLs de Santa Catarina (FCDL/SC).
“Preocupa-nos o abastecimento do comércio, especialmente no setor supermercadista. É importante que as autoridades tomem atitudes imediatas, com solução que atenda os manifestantes e a população. O comércio já sente as consequências e algumas cidades, por exemplo, estão recomendando fechar as lojas mais cedo por dificuldade de mobilidade”, completa Silva.
José Carlos Benini, presidente da CDL de Chapecó, compreende a causa, mas propõe que o movimento seja pacífico. “Entendemos que o aumento do custo do transporte também afetará o custo do produto ao consumidor final. Porém, a mobilização dos caminhoneiros não pode afetar o direito de ir e vir dos demais cidadãos”, diz Benini.
A iniciativa dos caminhoneiros é independente, liderado por profissionais autônomos da região. Os organizadores afirmam que eles estão dispostos a ficar até 30 dias parados, caso seja necessário.
Colaboração: PalavraCom