Revista Mais publicou reportam especial retratando um pouco da história da propriedade da família Rigon
Que a Serra do Rio do Rio do Rastro, localizada no município de Lauro Müller, é uma atração que encanta pessoas de todos os cantos do país, todos sabem. Porém, poucos ainda conhecem um local no município, em meio aos Cânions da Serra, que está sendo preparado para receber turistas de todo o mundo.
A propriedade da família Rigon, um projeto idealizado pelo empreendedor Mercilo Rigon, encanta qualquer pessoa que conhece o local, definido por muitos, como paradisíaco.
A Revista Mais, do Estado de Minas Gerais, publicou uma reportam especial em sua edição de lançamento, retratando um pouco da história da propriedade e dos desbravadores do local encantador.
O Portal Sul in Foco apresenta na íntegra a matéria divulgada pela revista:
UM LUGAR PARA CONHECER E AMAR
Serra do Rio do Rastro, situada no Estado de Santa Catarina, a 225 km de Florianópolis, é um verdadeiro paraíso. O lugar, de paisagens e atrativos indescritíveis, foi descoberto pela família Rigon e, aos poucos, recebe estrutura para ser apresentada ao Brasil
“No inverno, fogão à lenha, pinhão, lareira, passeios a cavalo; no verão, cachoeiras, piscinas, pescaria, passeios 4 x 4. O lugar é um verdadeiro espetáculo da natureza. Quem conhece sempre volta!”. Assim fez o empresário Victor Rutkosky, 30, que mora em Curitiba, no Paraná, e já visitou a serra do Rio do Rastro – localizada no Estado de Santa Catarina, a 225 km de Florianópolis, entre as cidades de Lauro Muller e Bom Jardim da Serra – quatro vezes depois que a família Rigon começou a desbravar o local, ainda pouco conhecido pelos brasileiros. Thiago Rigon, 30, um dos filhos de Mercilo Rigon, 64, quem descobriu o lugar, conversou com a reportagem de Mais para falar do projeto de transformar sua propriedade na serra em um centro de ecoturismo e de esporte de aventura.
Thiago conta que tudo começou com seu pai, definido por ele como um aventureiro e um visionário. Mercilo adquiriu algumas terras na serra em 2003, já com o foco de voltar o local para o ecoturismo. “Antigamente, aqui era feita extração de madeira para serraria (ainda temos os fornos usados há mais ou menos 40 anos). Portanto, a mata do local, de floresta densa, é bem jovem, ainda está em recuperação”. Segundo Thiago, quando eles compraram a propriedade, de 180 hectares, havia grupos de caçadores que frequentavam o local e matavam todos os animais nativos. “Não se escutava nem um passarinho antes. Agora, é tudo preservado. Hoje em dia, a riqueza de biodiversidade aqui é enorme”, diz ele, que cita os vários animais silvestres que se podem ver atualmente nas terras: onça-parda, conhecida como leão Baio Esorte, gato-do-mato, tatu, quati, várias espécies de pássaros nativos, tucanos, pica-pau, entre outros. Além dos bichinhos, a família de Thiago está recuperando a floresta de araucária na serra, onde já foram plantadas centenas de árvores. Outra coisa que está sendo recuperada, conforme ressalta o fisioterapeuta, são as trilhas.
Thiago enumera, orgulhoso, todos os atrativos da natureza que o paraíso oferece: vista privilegiada da estrada que sobe a serra e de três cidades próximas, três pomares com centenas de pés de variadas frutas, 30 açudes com peixe, em torno de 50 trilhas – com graus de dificuldade variados -, três cachoeiras, sendo que uma delas possui 100 m de altura, paredões para escalada e água cristalina brotando entre as pedras.
São tantas as maravilhas que o lugar oferece que a família Rigon se apaixonou pela serra e quer proporcionar os atrativos a to- dos que, assim como pai e filho, também curtem esportes e natureza. “Queremos oferecer um lugar aonde as pessoas poderão ir para praticar esportes, para relaxar e também curtir a natureza”. Para isso, já estão em fase de acabamento cinco casas, que poderão ser alugadas pelos visitantes. Quem for ao local desfrutará, além da paz e das belezas naturais que o lugar já propicia, piscinas, passeios a cavalo e quadriciclos.
Thiago não revela o valor do investimento a ser feito, mas adianta que é bem alto, já que estão sendo realizadas muitas obras. “Nem energia elétrica havia na serra antes. Meu pai morou lá por três anos aquecendo a água do chuveiro pelo sistema de serpentina, no fogão à lenha”.
O objetivo é finalizar tudo até o inverno de 2014, mas muitos já visitam o local, e com frequência. É o caso do empresário Victor Rutkosky, citado no início desta matéria, e da pedagoga Rosimery Kunz, 35, para quem a serra do Rio do Rastro é um refúgio. “Um lugar lindo, tranquilo, maravilhoso, aonde podemos ir para descansar e nos aventurar ao mesmo tempo. Um lugar cheio de opções para quem quer tranquilidade e ar puro. Um lugar para todo tipo de pessoas. Para quem gosta de caminhar, cavalgar, fazer trilhas, fotografar, conhecer lindas cachoeiras e repousar, vale a pena conhecer”, declara a pedagoga, que é de Florianópolis.
SERVIÇO
ONDE SE HOSPEDAR No local: casa para 6 pessoas; Hotéis e pousadas das cidades vizinhas de Lauro Muller, Braço do Norte, Orleans, São Lugero (abaixo da serra), e acima tem Bom Jardim da Serra. Distância de Florianópolis: 225 km Contato: thrfisio@hotmail.com ou (48) 9102-40-59).
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