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Instituir o estudo de LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) nas escolas públicas e privadas de Araranguá. Esse é o objetivo do Projeto de Lei que será apresentado na próxima sessão da Câmara Municipal, em 6 de maio, pelo vereador Geraldo Mendes (PT). Caso seja aprovada pelo Legislativo, a matéria seguirá para avaliação do Poder Executivo Municipal, que pode sanciona-la ou não.
De acordo com a proposta, a Língua Brasileira dos Sinais passaria a constar como disciplina curricular obrigatória desde a Educação Infantil até o Ensino Fundamental, tanto em escolas públicas quanto nas privadas, sendo ensinada para crianças surdas e ouvintes. O PL propõe, ainda, o acesso dos pais de alunos com deficiência auditiva nas instituições, para o aprendizado de LIBRAS.
“Diferente dos ouvintes, grande parte das crianças surdas entram na escola sem o conhecimento da língua, sendo que a maioria delas vem de famílias ouvintes que não sabem a língua de sinais. Por isso, há a necessidade que a LIBRAS seja, no contexto escolar, não só língua de instrução, mas uma disciplina a ser ensinada”, justifica o vereador.
Geraldo Mendes acredita ser imprescindível a inclusão do ensino de LIBRAS nas séries iniciais do ensino fundamental, para que o surdo possa adquirir uma língua e posteriormente receber informações escolares em língua de sinais. “Não basta somente a escola colocar duas línguas nas classes, é preciso que haja a adequação curricular necessária, apoio para os profissionais especializados para favorecer surdos e ouvintes, a fim de tornar o ensino apropriado a particularidade de cada aluno”.
O petista sugere ainda em sua matéria que a contratação dos profissionais de LIBRAS seja incluída no próximo concurso público promovido pelo Município.
Colaboração: João Carlos Silva