O Sindicato dos Trabalhadores na Educação de Santa Catarina – Sinte/SC decidiu, por maioria, entrar em estado de greve a partir desta terça-feira até o dia 28 de abril, quando farão uma nova assembleia para deliberar se deflagram greve nas escolas públicas estaduais. A assembleia dos trabalhadores da educação ocorreu no Centrosul, na Capital, e reuniu cerca de 1 mil pessoas.
Para 28 de abril está programado um movimento nacional, promovido pelas centrais sindicais, de protestos e paralisações contra as reformas do governo de Michel Temer, incluindo Previdência, legislação trabalhista e terceirização. Três pautas que também são do interesse do Sinte, que promete aderir à greve geral do próximo mês.
Além da agenda nacional, o sindicato também pede a aplicação do reajuste do piso salarial, pagamento das perdas referentes ao piso e a inflação e a anistia das faltas dos profissionais que aderiram a última greve, em 2015.
Vale ressaltar que o estado de greve não significa paralisação imediata, mas um alerta dos trabalhadores que em 28 de abril pode haver a paralisação geral. Até lá, os profissionais da educação pretendem manter “um calendário de lutas”, no qual pretendem engrossar o movimento a partir de conversas e debates com a “base”.
A ideia, segundo Luiz Carlos Vieira, diretor de assuntos educacionais e culturais do Sinte/SC, é “construir” a greve junto à estudantes, pais e demais membros da comunidade escolar, alertando-os sobre os impactos da reforma previdenciária, trabalhista e do projeto de terceirização no magistério.
“O estado de greve vai permanecer pelos próximos 30 dias, até 28 de abril. Quando esse dia chegar, vamos reivindicar não apenas o fim das propostas do governo federal, como também buscar as nossas pautas locais. Faremos a greve geral da classe trabalhadora e, no mesmo dia, decidimos se entraremos em greve por tempo determinado ou indeterminado”, afirma Vieira.
Com informações do site ClicRBS