Assim como em Forquilhinha e Urussanga, os professores de Cocal do Sul reclamam o direito aos 22,22% repassados pelo Fundeb.
A terça-feira foi de mais protesto de servidores municipais na região. Desta vez, a mobilização acontece em Cocal do Sul, onde os professores municipais entraram em greve pelo não cumprimento da lei do piso salarial nacional do magistério.
Assim como em Forquilhinha e Urussanga, os professores de Cocal do Sul reclamam o direito aos 22,22% repassados pelo Fundeb. Enquanto isso, o governo fez uma proposta de 14,5%, o que acabou rejeitado pela categoria.
“O que os professores querem é que seja cumprida a lei do piso, e a continuação do plano de carreira, que hoje está sendo desvalorizado. Eles dizem que estão cumprindo a lei, com o salário de R$ 1.451. Mas isso é o salário para o professor de nível médio. Um professor que já estudou e tem mais formação não pode receber o mesmo, por isso pedimos o plano de carreira”, diz a presidente do Sindicato dos Servidores de Criciúma e Região (Siserp), Maria Bárbara Teixeira.
Segundo Bárbara o plano de carreira é muito importante para os professores. “Hoje em Cocal do Sul apenas cinco professores tem apenas o magistério. O plano é também uma forma de incentivo para o professor buscar mais qualificação e consequentemente um ensino com mais qualidade para os alunos”, explica.
Professores e sindicalistas estão acampados na sede da prefeitura de Cocal do Sul e esperam uma nova proposta do governo municipal. “Já sentamos algumas vezes com eles, mas eles não estão dispostos a dar o que é de direito. A última proposta feita na semana passada foi essa do 14,5%, que não aceitamos. Essa verba do Fundeb vai vir todo mês de janeiro e é para ser repassada aos professores”, afirma a presidente do Siserp.
A Tribuna
Foto: Lucas Jorge