Número é do Sinte. Pelos dados do estado, o total de professores de braços cruzados não passa de 3%.
A primeira semana de greve na rede estadual de ensino fechou com 30% dos educadores de braços cruzados. O dado é do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte). Conforme a planilha do estado, a adesão não passa de 3%.
Desde segunda-feira, os dias foram de visitas nas escolas, a fim de sensibilizar os professores quanto à participação na greve. Como é fim de bimestre, muitos educadores confirmam adesão, mas somente a partir da próxima semana.
As reuniões nas escolas devem terminar com mais professores de braços cruzados. Pelo menos é isso que estima a coordenação estadual do sindicato, que prevê o dobro de educadores parados nos próximos dias.
“Muitos estão em conselho de classe e querem fechar as notas do bimestre para não prejudicar os alunos”, atesta uma das coordenadoras regionais do Sinte em Tubarão, professora Tânia Fogaça.
Dois grandes atos estão agendados para a próxima quinta-feira. Um ocorrerá no oeste catarinense, em Chapecó. O outro em Florianópolis. O objetivo é chamar a atenção da sociedade para o motivo da greve.
“É preciso reforçar que este movimento nasceu porque o estado rasgou o acordo de greve, firmado no ano passado. Nenhum dos itens foi cumprido. O que pedimos nos é garantido por lei”, defende Tânia.
Após 62 dias de paralisação, em 2011, o estado prometeu efetuar a descompactação da tabela salarial e o pagamento do reajuste do piso, de 22,22% (passou de R$ 1.187,00 para R$ 1.451,00).
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