Projetos envolvem reaproveitamento de resíduos e formação de educadores na questão ambiental
Sabe aquela casca de frutas que geralmente vai pro lixo? Não na Satc. Uma preparação especial, mas simples, transforma o que era resto em um ‘chips’ mais saudável e natural. Além disso, reduz a quantidade de resíduos orgânicos que são descartados. Esse foi um dos trabalhos apresentados por professores da Satc no 10º Congresso Mundial de Educação Ambiental, realizado na Tailândia.
De nada adianta ter boas ideias se os educadores não estiverem bem preparados para repassar os conteúdos aos alunos. E foi esse o tema que norteou o segundo trabalho apresentado no evento. A formação de professores dentro dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) é uma proposta que a Satc vem executando, sempre procurando trazer ações práticas e voltadas para a realidade local.
“O evento possibilitou a comparação de projetos realizados em escolas de várias partes do mundo, cujos temas trabalhados são os mesmos que desenvolvemos na Satc”, ponderou o professor Ismael Dagostin Gomes. Junto com os colegas Daniel Valentin Vieira e Izes Machado Beloli Coral, ele apresentou um pouco do que está sendo feito na formação dos educadores.
O Congresso Mundial foi realizado em Bangkok, Tailândia, na primeira semana de novembro. Essa é a terceira vez que a Satc participa com seus estudos. Anteriormente, os trabalhos foram apresentados na Austrália e Marrocos. O próximo, daqui a dois anos, será realizado em Praga, capital da República Tcheca. “É importante ver que muitos dos temas apresentados são iniciativas que nós já realizamos, mas que eles têm um outro olhar sobre isso”, destacou a professora Zenaide Paes Topanotti.
Reaproveitar o que vai pro lixo
A turma do 4º ano do ensino fundamental da Satc, unidade de Turvo, foi para a cozinha levando as cascas de frutas que foram trazidas de casa. Ali, as professoras Zenaide e Simone Salvaro Panato, também autora do artigo, ensinaram como era possível reaproveitar os alimentos. Primeiro fazer a limpeza, depois deixar de molho por 24 horas e cozinhar. “É mais econômico, mais saudável e também faz com que as crianças aprendam desde cedo que é importante não desperdiçar”, afirma Zenaide.
A iniciativa integra uma ação maior que estimula a alimentação saudável entre os estudantes da Satc. “O foco é fazer com que a criança tenha um olhar para aquilo que é diferente. Que ela perceba que cuidar do planeta, do ar, da terra, é algo que pode fazer. E cuidar do corpo, se alimentando melhor, também é ter esse cuidado com o planeta”, destacou a professora.