Ser professor requer dinamismo e flexibilidade. A educação necessita de profissionais que estejam dispostos a buscar alternativas para ampliar as formas de compreensão do conhecimento. Natural de Criciúma, o jovem professor Edivaldo Lubavem compartilha algumas experiências adquiridas na docência.
Formado no curso de Licenciatura em Ciências da Natureza e Matemática pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, ele fala da importância do planejamentos das aulas. “Penso que antes de adentrar na sala de aula o profissional precisa ter clareza o conteúdo que vai abordar com a classe. O Plano de de Aula é um dos instrumentos de grande utilidade que o profissional precisa carregar consigo”, afirmou.
Segundo ele, a experiência didática iniciou quando realizou estágio com as crianças dos anos finais do Ensino Fundamental, em 2013, na Escola de Educação Básica Professor Leopoldo Hannoff, em Orleans, e para o Terceiro Ano do Ensino Médio, na Escola de Educação Básica Nossa Senhora de Fátima, em 2015, em Rio Fortuna. “Foram momentos proveitosos. Afinal, a idade deles eram diferentes e isso contribuiu significativamente para a minha formação. Cercado pela insegurança, percebi, ao longo do estágio, que a única forma de superar aquela entrave era estudar a fio os conteúdos estabelecidos nos planos de aula e adquirir a postura de um verdadeiro professor”, disse.
Ele defende que a metodologia é um forte componente que ajuda no desenvolvimento educacional. Aos 28 anos, o recém-formado afirma que, embora a matemática seja vista negativamente pelos alunos, o segredo está na metodologia. Para ele, a aula é construída com a participação dos alunos e a forma como a matéria é abordada. “A disciplina pode não ser a mais desejada. No entanto, se o professor é cativante, estimulador e perspicaz, o aluno passa a criar gosto por ela. As experiências são adquiridas dia a dia. Na minha opinião, trata-se da maneira em que o professor explica o conteúdo, a sutileza que transmite o conhecimento e, sobretudo, a capacidade de envolver a classe. É de suma importância o aluno desenvolver o senso crítico, ter um posicionamento e manifestar as suas concepções”, pontuou.
Em 2016, após a conclusão na graduação, Edivaldo trabalhou nas E.E.B. Costa Carneiro e Samuel Sandrini. Como professor formado, ele comenta a experiência que teve ao lecionar para um aluno com necessidades especiais. “Eu encarei a missão como qualquer outra. É um desafio e isso me fez ler sobre o assunto, buscar informações para lidar adequadamente com a real situação. A sala de aula é um universo, um aluno é diferente do outro e isso é o mais interessante. Cada um tem as suas especificidades e confesso que os momentos foram enriquecedores. Você tem que gostar do que faz e fazer com prazer, sem distinção”.
Além de professor, ele também é formado em Publicidade e Propaganda pela Universidade do Sul de Santa Catarina – Unisul de Tubarão. Atualmente, trabalha na área de comunicação e, nos horários alternados, leciona particularmente.
Com informações do Canal do Sul