Educação

Professor de Forquilhinha da rede estadual é um dos representantes de SC em curso no maior centro científico-tecnológico da América Latina

Foto: Divulgação

Foram dois professores da Rede Estadual de Educação de Santa Catarina que tiveram a oportunidade de participar do curso “Escola Sirius para Professores do Ensino Médio” realizado entre os dias 17 e 21 de julho, em Campinas/SP.

A capacitação é oferecida pelo Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), considerado o maior polo científico-tecnológico da América Latina e conta com a supervisão do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), em parceria com a Sociedade Brasileira de Física (SBF).

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O curso recebeu inscrições de professores das áreas de Física, Química e Biologia das redes municipal, estadual, federal e privada de todo o país. Ao todo, 40 educadores foram selecionados para participar. Entre os escolhidos, estavam os professores Michael de Bona, da Escola Estadual Luiz Tramontin, do município de Forquilhinha, e Peterson Dirksen, que representou a EEB Exp. Mário Nardelli, de Rio do Oeste. Ambos lecionam as disciplinas de Física e Química.

Oportunidade única

Durante a programação do evento, os participantes acompanharam aulas expositivas e dialogadas sobre a fonte de luz síncrotron Sirius, que dá nome à Escola, e também foram apresentados aos conceitos de ciência e tecnologia dos aceleradores de partículas, a produção de luz síncrotron e sua interação com a matéria, além de suas diversas aplicações nas diferentes áreas da ciência.

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Os professores também tiveram a oportunidade de interagir e dialogar com renomados cientistas brasileiros, além de visitar alguns dos laboratórios mais importantes para a pesquisa científica no Brasil, como o Laboratório Nacional de Luz Síncroton (LNLS), o Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano) e o Laboratório Nacional de Biociências (LNBio).

“Ter a oportunidade de ouvir e dialogar com os principais cientistas do país foi surreal. Eles estavam super acessíveis e preocupados com a propagação da Ciência. Além de nos presentear com conhecimentos envolvendo temas super atuais, nos deram dicas de como trabalhar esses temas dentro e fora da sala de aula, propagando o letramento científico. Ao enfatizar a experimentação, a interatividade e o envolvimento ativo dos estudantes, essa abordagem promove um aprendizado mais significativo, que ultrapassa a sala de aula e tem o potencial de criar futuros cidadãos mais informados, questionadores e engajados com as questões científicas que permeiam o mundo contemporâneo”, afirma o professor Michael.

Para o professor Peterson, “foi uma experiência sem igual, um momento único de reflexão sobre a ciência brasileira, para repensar no currículo da educação básica e formação dos educandos. As pesquisas desenvolvidas envolvem tecnologia e técnicas de ponta, que beiram a fronteira do conhecimento, demandando de profissionais altamente qualificados para “fazer ciência”, conclui.

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