Produtores de pitaia de Orleans estiveram reunidos, na última semana, para discutir os rumos da próxima safra da fruta no município. A previsão é de que a produção na próxima safra gire ao redor de 30 toneladas. O período de produção concentra-se de janeiro a abril.
O grupo de produtores vem se reunindo desde março deste ano com o objetivo de organizar a produção, discutir técnicas de cultivo mais adaptadas à região e buscar ampliar os canais de comercialização da produção, uma vez que a produção vem aumentando e apenas o mercado local não é mais capaz de absorver o aumento da produção.
Os produtores estão recebendo o apoio da Epagri de Orleans na realização dos encontros e participação em curso com o que aconteceu na Estação experimental de Urussanga durante o mês de abril deste ano e também da Secretaria Municipal de Agricultura.
O grupo de Orleans conta também com produtores de Urussanga, São Ludgero e Lauro Müller. De acordo com a produtora Angela Zomer Alberton, o objetivo de formar o grupo foi de formar uma parceria entre os produtores para busca de orientação para a produção e abertura de mercados para as fruta produzida por eles.
Pitaia é o nome dado ao fruto de várias espécies de cactos epífitos dos gêneros Hylocereus e Selenicereus, nativas de regiões da América Central e México, também cultivadas em Israel, no Brasil e na China. O termo pitaia significa “fruta escamosa”. É também chamada de fruta-dragão em algumas línguas, como o inglês e em línguas asiáticas.
Existem basicamente três espécies, todas muito comercializadas pelos seus frutos, que lhes dão os nomes: a pitaia-branca (rosa por fora e branca por dentro), a pitaia-amarela (amarela por fora e branca por dentro) e a pitaia-vermelha (avermelhada por dentro e por fora). Como a planta da pitaia só floresce pela noite (com grandes flores brancas), suas flores são algumas das várias plantas chamadas de “flor da noite”.
Colaboração: Epagri de Orleans