Santa Catarina conquistou o quarto lugar entre os maiores produtores de leite do país, e o Estado celebra a produção crescente. Na região do Vale do Braço do Norte, os produtores comemoram um momento de recuperação.
Depois de passar por um período difícil em 2016, quando muitos produtores deixaram de lado a atividade leiteira em função da baixa lucratividade e até mesmo impossibilidade da manutenção da produção, finalmente os criadores celebram um momento de melhora.
Segundo a presidente da regional sul da Associação Catarinense de Criadores de Bovinos – ACCB, Maria Rosinete Souza, a Rose, embora a produção não tenha registrado aumento na região, o momento é de otimismo.
“Temos boas perspectivas. No ano passado, chegamos ao valor de R$ 1,80, e hoje estamos em R$ 1,30, mas o fato é que o preço alto não trouxe benefícios para o produtor, pois o aumento ocorreu em função da alta dos insumos, que foi muito grande. Hoje, com o milho e a soja dentro de um preço melhor, conseguimos ter mais produtividade”, salienta.
Em 2016, a alta dos insumos fez com que os consumidores também fossem prejudicados, com o preço do leite chegando a R$ 5 o litro nos supermercados, situação que, segundo Rose, não deve se repetir neste ano.
“Não temos perspectiva de que o litro chegue ao valor do ano passado, mas os preços também devem se manter em R$ 1,30. Em anos anteriores, chegamos a R$ 0,80, que era um valor muito baixo. Este deve ser um ano mais equilibrado”, projeta.
Feagro
Em Braço do Norte e região, os produtores já se preparam para a Feagro, que este ano ocorre de 7 a 11 de junho. “Temos todos os estandes vendidos e os hotéis da região estão lotados. Estamos com grande expectativa de que este ano a feira seja muito positiva e bastante movimentada. Estamos nos preparando para fazer um evento excelente”, aponta a presidente.
Com informações do Jornal Diário do Sul