Multas se arrastam desde 2006 e referem-se, entre outros casos, a demora no atendimento.
Lideranças de Criciúma estiveram em Brasília durante esta semana para uma extensa agenda com atividades voltadas para o município. Entre elas, esteve uma reunião com a vice-presidência nacional do Banco do Brasil, para tratar sobre multas que o Banco deve ao Procon de Criciúma. O montante se aproxima de R$ 1 milhão e refere-se a multas desde 2006.
Ao todo são 23 multas, referentes a reclamações de tempo de espera em filas e outras tipificações. O valor bruto é de R$ 450 mil, mas devido aos juros e correções ao longo dos anos, o valor já chega na casa de R$ 1 milhão.
Na reunião, foram apresentados os dados e solicitado que o Banco realize o pagamento. A reunião foi solicitada pelo coordenador do Procon, Gustavo Colle, e, de acordo com ele, o Banco se mostrou inclinado a aceitar. “Agora eles farão uma análise e acredito que na próxima semana já tenhamos uma resposta”, comenta.
Ainda conforme Colle, o município sai ganhando com a iniciativa. “Essas multas arrecadas caem no nosso fundo municipal dos direitos difusos, que é gerida pelo Conselho Municipal de Defesa do Consumidor (Condecom),e que aplica no bem da coletividade e em melhorias para o município”, comenta. Um dos exemplos do dinheiro aplicado no Condecom foi o recente repasse de R$ 1,137 milhão para a reforma do novo posto de saúde central da cidade.
A reunião contou com a presença do prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro (PSDB), do deputado federal, Ricardo Guidi (PSD), e da deputada Geovânia de Sá (PSDB).