Implantação do Sindec visa agilizar e organizar os atendimentos aos consumidores
O Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de Criciúma contará com o Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec). Utilizado por municípios de todo o país, o software trará mais segurança agilidade aos consumidores que procuram o órgão. Licenciado pela União ao Estado de Santa Catarina, o programa será implantado em Criciúma através de um termo de cooperação técnica entre Secretaria da Justiça e Cidadania e Administração Municipal. O sistema será instalado neste mês e passará por períodos de testes antes de entrar em funcionamento.
Hoje os trabalhos são organizados através da planilha Excel. “O sistema utilizado é muito ultrapassado, pois os riscos de perder os dados armazenados são grandes. As informações eram coletadas, salvas e depois feito um backup no servidor interno.
Com o Sindec, o risco de acontecer é muito pequeno, até porque nós não precisamos fazer o armazenamento, isso fica por conta do Estado”, explica o coordenador do Procon de Criciúma, Gilberto Santos. “É um software simples de ser usado, mas mesmo assim chamaremos um profissional que já utiliza o sistema para ensinar os funcionários”, completa.
Em Criciúma, são registradas entre 80 e 120 reclamações diárias. “Este programa dará mais rapidez a resolutividade nos processos, além de manter as informações mais organizadas. O Sindec vai beneficiar desde o atendimento até a área jurídica, melhorando muito a gestão interna. O Estado e a União também terão acesso facilitado às informações, ajudando na elaboração de pesquisas ao consumidor”, relata o coordenador municipal do Procon.
Conforme Santos, o sistema deve ser exclusivamente utilizado pelo Procon de Criciúma a partir do próximo mês. “O programa está em fase inicial de implantação na cidade, mas como é um sistema utilizado por outros municípios não deve ocorrer nenhum problema. O período de teste é apenas uma precaução. O melhor de tudo é que não terá nenhum custo ao município de Criciúma”, exalta.
Arquivo
Os dados antigos serão armazenados no servidor interno. “Caso precisamos de alguma informação registrada anteriormente ficará armazenada e à disposição do Procon. Já os casos ainda em andamento serão atualizados no software”, finaliza Santos.
Colaboração: Émerson Justo/Assessoria de Imprensa