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Após a confirmação da greve ontem, apenas 2,5% dos professores da rede estadual de educação aderiram à paralisação no estado. O esperado seria que a suspensão das atividades iniciaria com mais força e empenho dos docentes, porém isso não ocorreu. Na região apenas cinco professores não apareceram nas salas de aula.
Conforme a coordenadora do Sindicato dos Trabalhadores em Educação na Rede Pública (Sinte/SC) em Tubarão, Tânia Fogaça, no primeiro dia a paralisação inicia tímida, mas ganha ‘corpo’ ao longo da semana. “Amanhã (hoje) faremos uma reunião, às 16 horas, para analisar a adesão neste segundo dia e as medidas que deveremos tomar daqui para frente”, esclarece.
Na região de Tubarão são 1.452 professores, apenas 0,3% resolveram parar neste primeiro dia, informou a supervisora de desenvolvimento humano da 20ª Gerência Regional de Educação (Gered), Jane Viana.
Um grupo de professores salienta que o movimento é legítimo e importante. Eles argumentam que ainda não aderiram à paralisação, contudo entre hoje e amanhã estarão ‘firmes e fortes’ na causa na qual consideram ser de todos.
“Vamos aderir e lutar por aquilo que é justo. Não confiamos neste governo, que deseja acabar com a carreira do magistério. Promete benefícios, mas não cumpre nada. Esse filme já ocorreu em 2011. Quer cortar gastos, mas porque não acaba com os cargos das secretarias de desenvolvimento regional? Se a máquina está inchada, corta os apadrinhados políticos. O Instituto Federal sempre foi um parâmetro, lá eles aderiram à greve e acredito que a partir de agora a maioria dos docentes nos demais municípios seguirá o mesmo caminho”, avalia um professor que não quis ser identificado.
Com informações do jornal Notisul