A atividade foi marcada por uma apresentação teórica e prática sobre a cerâmica guarani.
Hoje, no dia 15 de julho, o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) do município de Orleans recebeu a primeira ação do projeto cultural “Oficina de Cerâmica Indígena”. A atividade foi marcada por uma apresentação sobre os grupos indígenas de Santa Catarina, com um foco especial na produção da cerâmica indígena guarani, suas técnicas de confecção e decorativas, os participantes também receberam um flyer sobre o assunto abordado na oficina.
A equipe responsável pelo projeto, composta por Valdirene Böger Dorigon e Rosani Hobold Duarte, não apenas explicou as tradições cerâmicas, mas também demonstrou as técnicas de produção e decoração. Cada participante teve a oportunidade de experimentar na prática o processo de fabricação.
“A proposta deste projeto é fazer com que os participantes conheçam mais sobre a cultura indígena, especialmente a produção da cerâmica guarani. Entender a fabricação dessas cerâmicas, buscando trabalhar com as primeiras técnicas desenvolvidas pela cultura indígena, é aproximar a cultura de um povo que, por muitas vezes, fica esquecido nas entrelinhas da sociedade moderna”, destacou Valdirene Böger Dorigon.
Rosani Hobold Duarte acrescentou que a realização das oficinas possibilita um aprendizado dinâmico. “Durante a ação, os participantes podem refletir e entender as dificuldades que os povos ceramistas encontravam para confeccionar suas peças de argila. Isso instiga as pessoas a conhecerem mais sobre este bem cultural, que, dependendo da região, como é nosso caso, só é possível encontrar peças em museus”, explicou.
O projeto prevê ainda a realização de mais três oficinas nos próximos meses. As futuras sessões acontecerão na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) dos municípios de Orleans e Cocal do Sul, e em uma escola de Ensino Fundamental da Rede Municipal de Ensino de Orleans.
A proposta cultural foi selecionada pelo Edital Lei Paulo Gustavo LPG SC D+ 2023 e está sendo executada com recursos do Governo Federal e da Lei Paulo Gustavo de Emergência Cultural, por meio da Fundação Catarinense de Cultura.