A Prefeitura de Criciúma seria responsável por 60% deste valor. O restante seria dividido entre os outros 11 municípios da região.
Os prefeitos da Associação dos Municípios da região Carbonífera – Amrec, acertaram em assembleia na última reunião de 2017, por dividirem os custos e colocar em funcionamento o Banco de Olhos, a partir de primeiro de janeiro em Criciúma. A reunião entre os prefeitos ocorreu na tarde desta quinta-feira (14), e a noite, durante a confraternização de final de ano, os líderes anunciaram a decisão aos responsáveis pelo banco, o presidente da Cruz Vermelha, Almir Fernandes e Adalto de Souza.
Conforme o presidente da Amrec e prefeito de Cocal do Sul, Ademir Magagnin, a estimativa apresentada pelo prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, durante a reunião é de aproximadamente R$ 40 mil mensais para funcionamento. O que, segundo Almir Fernandes, pode reduzir no decorrer dos trabalhos, além de possibilidade de verbas federais para os serviços.
A Prefeitura de Criciúma seria responsável por 60% deste valor. “O restante seria dividido entre os outros 11 municípios. Os números exatos e os detalhes desse processo ainda serão estudados e definidos pelos técnicos. Mas está definição é que as prefeituras serão solidárias nesse assunto”, explica.
Para o presidente da Amrec, esse é um grande avanço conquistado entre as lideranças. “Considero que esse seja um dos meus últimos e mais importantes atos na presidência da Amrec. Nossa região já foi referência nacional em captação de córneas e temos tudo para voltar a este posto”, declarou.
Principal incentivador do projeto, foi convidado a participar, na noite de ontem, de evento de encerramento da Amrec para iniciar as discussões sobre a melhor forma de colocar em prática os trabalhos. De acordo com Fernandes, o foco agora será a viabilização das questões jurídicas. “Esperamos por uma decisão como essa por muito tempo. Agora temos esse sinal e precisaremos ir em busca das questões técnicas. É uma novidade aqui”, declara.
Conforme Almir Fernandes, não temos como estipular a data para funcionamento, já que tudo dependerá da agilidade das vigilâncias sanitárias do Estado e do Município, além da burocracia.
Colaboração: Antônio Rozeng – Assessor de Imprensa da AMREC