Evento ocorreu na manhã desta terça-feira (13) no Salão Ouro Negro, do Paço Municipal Marcos Rovaris
Para melhor entender o cenário das atividades ilegais infantis que acontecem no município e pontuar possíveis ações para a erradicação, foi divulgado o Diagnóstico Municipal do Trabalho Infantil em Criciúma. Os resultados foram apresentados pelo professor e doutor André Viana, na manhã desta terça-feira (13), no Salão Ouro Negro, no Paço Municipal Marcos Rovaris. A ação é uma iniciativa da Prefeitura de Criciúma, via Secretaria de Assistência Social e Habitação, através do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), em parceria com o Ministério da Cidadania.
O diagnóstico é composto por um apanhado de notificações dos mais diversos órgãos municipais, acidentes de trabalhos e locais onde existem mais incidências. “Inicialmente se entende a dimensão do problema e os porquês. Com isso, poderemos aplicar meios e criar fluxos para que cada um desses equipamentos públicos ou o próprio cidadão possam denunciar e o Poder Público possa fazer todo o direcionamento”, comenta o secretário municipal de Assistência Social e Habitação de Criciúma, Paulo César Bitencourt. “Ele é muito importante para que, num futuro próximo, tenhamos jovens e adultos mais sadios por terem vivido uma infância como ela tem que ser vivida: brincando e estudando”, completa.
Os estudos duraram aproximadamente oito meses, sendo realizados com base no senso de 2010, que identificou um número elevado de casos na cidade. “Muito além de apenas erradicar o trabalho infantil, queremos dar uma direção certa para os nossos meninos e para as nossas meninas. Esse diagnóstico, que foi buscado os dados de forma científica, vai nos proporcionar condições de ajudar mais precisas, sendo muito útil para o governo e para a cidade como um todo”, afirma o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro.
O encontro também contou com a presença do vice-prefeito, Ricardo Fabris, do presidente da Câmara Municipal de Vereadores, Miri Dagostim, da psicóloga e técnica do Peti, Ediléia Colle, da coordenadora de Média e Alta Complexidade, Fernanda Maia, do presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), Edevilson Manoel Pereira e demais representantes da área da Saúde, Educação, Assistência Social, Ministério do Trabalho, Ministério Público do Trabalho, Conselho Tutelar e dentre outros.