Retomar as obras de pavimentação da Rodovia Jacob Westrup, entre Forquilhinha e Maracajá, exige readequação do atual projeto, reduzindo custos e dividindo o trajeto em dois trechos. Para resolver a situação, os prefeitos de Forquilhinha, Maracajá e Nova Veneza, diretamente impactados pelas obras, se reuniram na manhã desta quinta-feira (2), em Forquilhinha.
Na oportunidade, encaminharam um cronograma com ações para o primeiro semestre deste ano com o objetivo de sensibilizar o governo do Estado a liberar recursos. A estimativa de custo, hoje, é de R$ 15 milhões, mas que podem se reduzir em 30%, acreditam os prefeitos.
“Com esta união de esforços das comunidades e representantes de três municípios temos certeza que conseguiremos sensibilizar o governador do estado”, sentencia o prefeito de Forquilhinha, Dimas Kammer. Segundo ele, o secretário de estado da Infraestrutura, Luiz Fernando Cardoso, o Vampiro, opinou que o atual projeto é muito caro e orientou a divisão do trecho em duas etapas, para que o Estado tenha fluxo de caixa para atender a reivindicação. Aterros que chegam a ter três metros de altura, isolando e dividindo propriedades e dificultando acesso à rodovia, são pontos que precisam ser revistos do atual projeto.
Em Maracajá, segundo o prefeito Arlindo Rocha, a missão será envolver a comunidade e conscientizar a população e vereadores da combinação dos fatores importância da obra e inexistência de recursos para indenizações. “A falta desta rodovia atrasou em 20 anos o desenvolvimento de Maracajá e sua pavimentação representa um novo eixo de geração de emprego, renda à população e de redução de custos à produção de toda região”, disse Arlindo, anunciando audiência pública para debater o assunto com a comunidade e em especial com os proprietários de áreas lindeiras.
O prefeito de Nova Veneza, Rogério Frigo, entende que sua cidade é diretamente impactada de forma positiva pela Rodovia Jacob Westrup. “Representa a integração com acesso rápido de todos os municípios do extremo sul ao planalto catarinense, desde Maracajá, passando por Forquilhinha, Nova Veneza, Siderópolis, Treviso, Lauro Muller e Bom Jardim da Serra e o planalto, um corredor turístico fantástico”, define. Os prefeitos dos três municípios volta a se reunir em 7 de abril, novamente em Forquilhinha, para definir questões legais da contratação do projeto de readequação necessário.
Colaboração: Comunicação Prefeituras de Forquilhinha e Maracajá