Município apontou queda na arrecadação de ICMS, Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e queda na Compensação Financeira pela Extração Mineral (CFEM)
A queda da arrecadação do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias (ICMS), somada ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e a queda da CFEM – compensação financeira pela extração mineral – motivada pela greve da Agência Nacional de Mineração e a redução na produção de carvão, responsável por 70% da economia local, tem gerado um déficit na arrecadação municipal de Treviso.
Para encerrar o ano com as contas equilibradas e manter os serviços básicos do município, o Executivo adotou algumas medidas para conter gastos, como corte de gratificações (em alguns casos), exonerações de cargos comissionados (15 nesta primeira fase), e redução de serviços terceirizados, deixando apenas os mais relevantes nas áreas de saúde e educação.
“Nós não estamos com a prefeitura inchada. O problema é que com a queda da arrecadação, percentual da folha de pagamento subiu e, por isso nós precisamos tomar essas atitudes. Se as arrecadações não subirem nós próximos meses, teremos que exonerar mais cargos de confiança”, disse o prefeito Valério Moretti (MDB).