O prefeito de Orleans, Marco Antonio Bertoncini Cascaes (PSD), acusado de nepotismo, superfaturamento de contrato, pedidos do Legislativo não atendidos, apropriação indevida de patrimônio público, fraude e descumprimento licitatório, preferiu utilizar o direito de permanecer calado durante a audiência realizada para ouvir a defesa das acusações contra ele, realizada na tarde de terça-feira (7), na Câmara de Vereadores.
Foram levantados 14 fatos contra o prefeito de Orleans por atos de infração político administrativa. A comissão elaborou 79 perguntas, mas realizou apenas 14 delas. Nenhum dos questionamentos foi respondido. Durante a maior parte da audiência, o prefeito, inclusive, distraía-se utilizando o telefone celular. O advogado Juliano do Nascimento foi quem o acompanhou.
“Este é o momento e oportunidade do acusado manifestar-se acerca dos fatos denunciados em seu desfavor, esclarecendo as dúvidas da comissão para provar sua inocência”, advertiu o presidente da comissão processante, João Teza Francisco (PSD), o Dão. “Como existe essa recomendação técnica, eu recorro ao direito de permanecer calado”, respondeu o prefeito.
Fazem parte da comissão processante, os vereadores João Teza Francisco (PSD), Angela Maria Fenili Bratti (PP) e Pedro João Orbem (PMDB), como presidente, relator e membro, respectivamente. O assessor jurídico da Câmara de Vereadores de Orleans, Fernando Cruzetta, acompanhou a audiência.
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