O discurso e a prática dos tempos de Polícia Civil continuam acompanhando o ex-delegado regional e agora prefeito Jorge Koch (PMDB). “Não roubando e não deixando roubar”, diz o gestor de Orleans, ao avaliar os trinta primeiros dias de governo.
Ele evita reclamar da herança, mas cita que ficaram de R$ 4 a R$ 5 milhões de contas para pagar, sem mencionar o prefeito antecessor, Marco Antônio Bertoncini Cascaes (PSD). “Não desperdiçamos, não contratamos comissionados. Economizamos em tudo”, resume Koch.
O prefeito comemorou a volta ao trabalho, hoje, dos 77 funcionários da garagem da Prefeitura, que estavam em férias coletivas. “Com eles, voltamos ao trabalho arrumando pontes e estradas do interior, que estão em péssimas condições”, aponta. Koch cita, ainda, as três chuvas fortes de janeiro que ocasionaram problemas para o municipio.
Outra urgência está na saúde. Com os funcionários da Fundação Hospitalar Santa Otília com chance de entrar em greve – não teriam recebido os salários de dezembro -, o prefeito garante que a parte da Prefeitura está praticamente quitada. “Repassamos R$ 75 mil ao mês normais, e os outros R$ 75 mil para urgências e emergências dependemos de aprovação na Câmara, o que só vai acontecer segunda. Daí na terça já repassamos”, informa.
Especialista em segurança, Koch salienta as novidades para o setor. “Conseguimos mais três policiais civis e seis PMs para trabalhar na cidade”, enaltece. E o prefeito revela um sonho. “Quando as contas estiverem em ordem, e o caixa permitir, vamos contratar o mesmo software que Cocal do Sul buscou para instalar 42 câmeras na cidade. Hoje temos apenas dez”, anuncia.
Com informações de Denis Luciano / Portal Engeplus