A vítima teria sido o seu próprio filho de 7 anos. Ele alegou que briga na justiça com ex-mulher
O policial militar ambiental de Laguna de 40 anos suspeito de abusar sexualmente de seu filho, de 7 anos, apresentou-se ontem na delegacia para dar sua versão. Segundo o delegado José David de Machado, o inquérito será enviado ao judiciário até a próxima semana.
“Agora, vamos checar se o que ele nos falou é verdade, pois temos que acelerar o caso”, declara o delegado. O acusado negou o crime. O policial revelou que existe uma disputa judicial de um carro e uma casa com sua ex-mulher.
O casal está separado há quatro anos, após um casamento de 11. O policial não foi acompanhado de um advogado, mas recebeu orientações de um profissional. Durante todo o depoimento, ele consultou três folhas com textos digitados que levou consigo.
Depois de passar um dia com o pai, na última semana, o garoto voltou com dores no corpo. O exame de corpo delito apontou fissura anal com dilatação de esfíncter, o que comprova a penetração. O menino estava muito retraído nos últimos dias, o que levanta a hipótese de que a agressão sexual tenha ocorrido outras vezes.
No caso do outro policial da mesma corporação, de 45 anos, também acusado de praticar abuso sexual contra cinco crianças entre 6 e 7 anos, o delegado Flávio Costa Gorla espera uma decisão do juiz nos próximos dias. O inquérito foi enviado na última sexta-feira.
O major Jefer Francisco Fernandes, comandante da 3ª Companhia do Batalhão de Polícia Militar Ambiental da cidade, instaurou inquérito e pediu o afastamento dele do quartel.
Notisul