O policial militar Manoel dos Passos Feliciano, em julho de 2011, também por telefone, orientou outra família.
A emoção tomou conta da família Silva, ontem à tarde, no bairro Bom Pastor, em Tubarão. Isto porque todos conheceram a pessoa responsável por impedir que o pior acontecesse à pequena Yasmin da Silva Andrade, de apenas 45 dias. Agradecimentos e abraços não faltaram naquele momento especial.
Durante a manhã, o policial militar Manoel dos Passos Feliciano atendeu uma ligação no serviço de emergência. Do outro lado da linha, estava uma avó desesperada. O bebê havia engasgado com o leite. Feliciano deu as instruções.
“Ela tinha tomado a mamadeira e, quando fui colocar a roupinha, ela vomitou, se engasgou e começou a ficar mole e avermelhada. Foi um grande susto, ficamos sem saber o que fazer”, contou Silvana Souza da Silva, 26 anos, mãe de Yasmin.
A partir do instante em que o procedimento passado pelo policial foi aplicado, a menina reagiu. “Quando dei os três tapinhas nas costas, ela voltou a si e ele acompanhava pelo telefone, com as orientações”, relatou a mãe.
No mesmo momento, uma guarnição da Polícia Militar foi deslocada à residência. Yasmin e seus pais foram levados ao Hospital Nossa Senhora da Conceição. Uma radiografia foi feita. “Graças a Deus, não tinha ido nada para o pulmão”, disse Silvana, aliviada.
“Muito obrigada por ter salvo minha neta. Quando ela crescer, levarei para te conhecer”, agradeceu a avó, Zenair Souza da Silva, 50 anos.
Foi o segundo bebê salvo pelo soldado
Coincidência ou não, além da emoção, o policial militar Manoel dos Passos Feliciano ficou intrigado com a situação. “Estou emocionado por ter ajudado a família. Mas, no instante que a avó de Yasmin me ligou, eu conversava com um colega sobre um engasgamento que atendi no ano passado. Foi incrível”, lembrou Feliciano.
Não é primeira vez que ele atende uma ocorrência deste tipo. Em julho de 2011, também por telefone, ele orientou outra família. Era um neném com menos de dois meses. O menino estava engasgado com o leite materno. E tudo, a exemplo do caso de Yasmin, acabou bem.
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