Após o crime, o homem descartou a arma e tentou fugir, mas foi detido por moradores e trabalhadores de uma obra nas proximidades, que imediatamente acionaram a Polícia Militar
Na manhã desta terça-feira, 3 de setembro, o sargento Appel, de 37 anos, foi assassinado enquanto realizava uma patrulha no bairro Comerciário. O fato ocorreu na rua Almirante Barroso, nas proximidades da escola Sebastião Toledo dos Santos, conhecida como Colegião.
De acordo com informações preliminares fornecidas pela Delegacia de Homicídios do Departamento de Investigações Criminais de Criciúma (DH/DIC), o sargento Appel estava em patrulha quando viu um homem que frequentemente causava transtornos na região, especialmente relacionados ao uso de drogas. Ao abordar o indivíduo e solicitar que ele se retirasse do local, o sargento foi atacado.
O agressor, identificado como um homem de 45 anos, natural do Rio Grande do Sul e com um histórico criminal extenso, incluindo um ataque anterior a outro policial militar em abril deste ano, conseguiu desarmar o sargento pela janela da viatura. Em posse da arma do policial, o homem disparou diversas vezes contra o militar, que não resistiu aos ferimentos.
Após o crime, o homem descartou a arma e tentou fugir, mas foi detido por moradores e trabalhadores de uma obra nas proximidades, que imediatamente acionaram a Polícia Militar. O homem foi preso e levado à sede do Departamento da Polícia Civil, onde permanece sob custódia. Até o momento, não foi confirmado se o autor do crime era um morador de rua.
A Polícia Civil continuará as investigações para esclarecer os detalhes do homicídio, e a Delegacia de Homicídios formalizará a prisão em flagrante do suspeito. Após os procedimentos legais, ele será encaminhado ao Presídio Regional de Criciúma, onde aguardará a audiência de custódia.
Governador Jorginho Mello se pronuncia
O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, manifestou sua profunda tristeza com a morte do policial em um comunicado oficial. Ele expressou solidariedade à família da vítima, aos colegas de trabalho e à Polícia Militar. Mello assegurou que o governo não medirá esforços para garantir que o crime não fique impune e que o responsável seja devidamente punido. Confira a nota abaixo:
Mais informações serão divulgadas à medida que a investigação avança.