Foto: Polícia Civil / Divulgação
Doze casas de shows foram interditadas em Florianópolis entre a última quarta (11) e esta segunda-feira (16) sob suspeita de facilitar a prostituição, manter locais para exploração sexual ou pela precariedade da estrutura de funcionamento.
A operação chamada de Red Light iniciou em abril e, entre suas ações, compreendeu uma reunião com proprietários de casas de shows para esclarecimento das regras de funcionamento destes locais.
“Verificamos que jovens estavam morando nas casas de shows, pagavam aluguel aos proprietários e ainda uma comissão sobre cada programa sexual. Não vamos tolerar este tipo de abuso, ainda mais que tudo foi esclarecido aos envolvidos com antecedência”, diz a delegada Michele Correa.
Segundo a Polícia Civil, nas casas foram verificadas também condições precárias de funcionamento como infiltrações, fiação elétrica desencapada, oferecendo risco à segurança de frequentadores e funcionários.
“Alguns estabelecimentos mantinham paredes falsas que funcionavam como portas para quartos onde garotas faziam programas. Outros locais mantinham ao lado das casas de shows 'hostels' que funcionavam como ponto para prostituição. Para recuperar os alvarás, os proprietários terão que encontrar outro ponto de funcionamento e um comércio de outra natureza, talvez um bar ou algo diferente das casas interditadas”, afirma Michele.
Operação
Conforme o site G1 SC, a operação é parte de uma recomendação do Tribunal de Justiça de Santa Catarina – TJ/SC para impedir exploração sexual, depois do julgamento em fevereiro deste ano de dois proprietários de casas de shows de Florianópolis. No trabalho atuaram Polícia Civil, Ministério Público, Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária e Instituto Geral de Perícias.
