Polícia indicia dois suspeitos pela morte do ator Jeff Machado
A Polícia Civil indiciou dois suspeitos pela morte e a ocultação do cadáver do ator Jeff Machado, no Rio de Janeiro, além de ter pedido a prisão deles.
O inquérito, encaminhado ao MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro), responsabiliza a dupla pelo crime de homicídio triplamente qualificado.
As investigações da DDPA (Delegacia de Descoberta de Paradeiros) apontou o envolvimento de dois homens próximos do ator no crime.
Quem foi indiciado?
Um dos indiciados é Bruno Rodrigues, amigo que alugou a casa em Campo Grande, na zona oeste do Rio, onde o corpo da vítima foi achado dentro de um baú concretado a 2 metros de profundidade.
A principal suspeita é de que o ator tenha sido assassinado após descobrir que havia sido vítima de um suposto golpe financeiro que envolvia a promessa de um papel na TV.
A identidade do segundo homem e a participação dele no crime ainda não foram divulgados.
A defesa de Bruno, representada pelo advogado João Maia, informou à imprensa que prestará esclarecimentos sobre a morte de Jefferson Machado em coletiva nesta quinta-feira (1º).
Qual a ligação de Bruno com a morte de Jeff Machado?
Segundo familiares, Jeff e Bruno teriam se aproximado, em 2019, por assuntos ligados a trabalho. O suspeito atuou em uma emissora de televisão, e Jeff sonhava com um papel de destaque em uma novela.
Conforme o advogado da família do ator, Jairo Magalhães, o suspeito teria ficado com cartões de crédito e as chaves da casa e do carro do artista, além disso, o local, onde o corpo de Jeff foi encontrado, estaria locado no nome do amigo.
De acordo com o advogado, ele ainda teria movimentado a conta do ator após o desaparecimento. O valor seria de R$ 5 mil. “Foi feito transferência, compras”, resumiu Magalhães ao ND+. Até o momento, ele não foi preso.
Esse mesmo amigo também foi quem registrou o desaparecimento de Jeff na Delegacia de Desaparecidos do Rio de Janeiro. As atitudes do amigo o colocaram no centro das investigações, que já se estendem por quatro meses.
“Ele como amigo contratou advogados para terem ciência do inquérito. Isso já levantou suspeita. Foi feita busca e apreensão na residência dele de uma possível participação em algo desse crime”, revelou o advogado, em entrevista ao Domingo Espetacular.
Com informações do R7