Mulher foi atacada enquanto caminhava na praia. Agressor a amarrou, espancou e depois a estuprou
A polícia identificou o suspeito pelo crime bárbaro contra uma mulher da comunidade do Siriú, a cerca de dois quilômetros do centro de Garopaba. O ataque aconteceu no fim da tarde dessa terça-feira, nas dunas da praia do Siriú. O homem seria morador da região.
Até as 20h desta quarta-feira, a captura do agressor dependia de um mandado de prisão preventiva, segundo informou em seu site o jornal Diário Catarinense. Ele poderá ser indiciado por estupro e lesão corporal com agravantes.
O retrato falado do autor foi feito nesta quarta, às 13h, pelo Instituto Geral de Perícias, mas não foi divulgado. A Polícia Civil alegou que atrapalharia as investigações.
Ainda conforme o Diário Catarinense, a vítima de 35 anos se recupera de uma cirugia no abdômen, no Hospital Regional de São José, necessária após o ataque em que foi amarrada, espancada e estuprada.
De acordo com o delegado de Garopaba que conduz o inquérito, Alex Passos, as 18h15min desta quarta, a vítima estava melhor, mas ainda bastante abalada e em choque, chorando com muita facilidade.
A caçada pelo criminoso entrou pela madrugada. Mesmo com o fim do plantão, policiais continuaram nas buscas. Uma força-tarefa foi organizada com a participação de dez policiais militares da região e 20 policiais civis de Garopaba, da Delegacia de Proteção à Mulher de São José e da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic).
"A comunidade está consternada. É um crime que foge muito da normalidade. É muito bárbaro. Não estamos medindo esforços para retirar de circulação uma pessoa com essa índole", observou o tenente Gilson Klein, da Polícia Militar de Garopaba.
Eram cerca de 17h30min de terça-feira quando a vítima deixou o marido e as crianças pescando molusco e foi caminhar na beira do mar. O tempo virou, escurecendo o céu. A falta de iluminação pode ter facilitado o ataque, além do que, a praia do Siriú é praticamente deserta.
