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Polícia fecha casa em investigação sobre prostituição em Florianópolis

Segundo delegada, inquérito de exploração sexual tem cinco volumes. Local no centro tinha alvará para sauna, mas funcionava com programas.

A Polícia Civil interditou nesta quinta-feira (18), por volta das 13h, uma casa de massagem no Centro de Florianópolis, que funcionava como casa de prostituição. Segundo a delegada Michele Corrêa, a proprietária, 10 garotas de programa e cinco clientes foram levados para a delegacia.

“Não houve uma prisão em flagrante, porque tramita um inquérito sobre o crime de manter casas de prostituição [em Florianópolis]. A dona do local pode ser processada pelo crime de exploração sexual. As garotas e os clientes foram para delegacia para servirem de testemunhas”, explica a delegada.

De acordo com Michele Corrêa, durante a vistoria dos policiais, um cliente participava de um programa e outros quatro chegaram ao local. O estabelecimento, que tinha alvará como sauna, usava nove quartos para prostituição.

Segundo o site G1 SC, em depoimento à polícia, a proprietária alegou que alugava o espaços para as mulheres, mas não soube informar por qual valor. Na internet, o local exibia as jovens e oferecia para prostituição.

Inquérito

Conforme a delegada, o fechamento desta quinta faz parte de um inquérito de cinco volumes sobre casas de prostituição em Florianópolis, em andamento desde abril de 2015. “Há casos em que uma mesma pessoa é dona de até cinco locais. É muito comum, porque o negócio é muito lucrativo. Muitos têm alvará como bar ou café, apresentam a documentação à Justiça e acabam funcionando por meio de liminar”, diz Michele.

Segundo polícia, muitos desses ambientes funcionam em más condições de higiene. “Sabemos que a atividade é comum e antiga, mas ou cumprimos a lei ou que mudem a legislação. Exploração sexual é crime, obter vantagem com isso é inadmissível”, enfatiza a delegada.

Durante a vistoria, uma equipe do Instituto Geral de Perícia – IGP isolou o local, coletou provas documentais para demonstrar que o ambiente funcionava em desacordo com a autorização. “Vimos um franco desvio de finalidade. Alguém precisa fazer alguma coisa para conter esses crimes, as mulheres são claramente exploradas nessas casas”, finalizou.

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