Segurança

Polícia de Tubarão trabalha intensamente para elucidar mortes de Mariana e Carol

Fotos: Divulgação/Notisul

Fotos: Divulgação/Notisul

A misteriosa morte que chocou a população de Tubarão e região é investigada de forma incessante pela Polícia Civil. Mariana Corrêa Matei, de 15 anos, foi encontrada sem vida, na última sexta-feira, em um matagal no bairro Congonhas. A apuração de homicídios é de responsabilidade da Divisão de Investigação Criminal (DIC) da Cidade Azul que, além deste, tem outro assassinato brutal para desvendar, o da menina Carol.

Carol Seidler Calegari, de somente 7 anos, foi  encontrada morta dentro de uma caixa em um dos quartos da casa de sua mãe, no bairro Monte Castelo, em Tubarão. Ela foi descoberta no dia 23 de dezembro último, quando os policiais foram à residência e um dos quartos estava com a porta trancada. Os agentes a arrombaram e encontraram a menina morta, com marcas de estrangulamento.

A mãe da vítima, de 48 anos, chegou a ir na Delegacia de Proteção à Criança, à Mulher e ao Idoso (Dpcapmi) para comunicar o desaparecimento da menina. Após a denúncia, ela deixou o local e nunca mais apareceu. Porém, a conclusão desta investigação parece estar com os ‘dias contados’.  “Estamos bem próximo da solução do assassinato de Carol. Diferente da morte de Mariana, que não há autoria suspeita, no crime da menina, a mãe é a principal suspeita. O enigma, neste caso, está no paradeiro de Silvana (mãe), que deverá ser esclarecido em breve”, revela o delegado da DIC, Rubem Antônio Teston da Silva, responsável pelos casos.

Os passos da investigação de Mariana

Mais de 40 pessoas, entre familiares, amigos e conhecidos de Mariana Corrêa Matei já foram ouvidos na DIC. “Trabalhamos com todas as possibilidades. Se foi mais de uma pessoa, se foi um ato praticado por homens ou mulheres. Tudo é avaliado”, informa o delegado da Divisão de Investigação Criminal (DIC).

Mariana foi assassinada com pancadas na cabeça, que a levaram a um traumatismo craniano. Ele destaca que os resultados dos exames periciais contribuirão para se chegar melhor ao esclarecimento do crime. “Desde 2013, o Instituto Geral de Perícias (IGP) passou a ser um órgão autônomo, setor que não compete mais à polícia, mas em breve deverá repassar os laudos oficiais”, completa Rubem. O delegado ainda solicita à população que contribua com qualquer tipo de informação. “Se alguém souber de algo que ajude a polícia a encontrar os culpados, ligue para 197 e sua identidade será preservada”, solicita Rubem.

Com informações do jornal Notisul