D. F. de O., de 36 anos, foi preso na tarde desta quarta-feira, dia 28, pela morte de Helio Antonio Pizzolo, de 66 anos.
Um homem, com iniciais D. F. de O., de 36 anos, foi preso na tarde desta quarta-feira, dia 28, pelo latrocínio de Helio Antonio Pizzolo, de 66 anos, em Cocal do Sul. No dia 14 de abril, a Polícia Civil tomou conhecimento que o professor aposentado foi encontrado sem vida no interior de sua residência, situada na Rua João Scarpatto, bairro São João. Na ocasião, foi constatado que alguns objetos estavam fora do lugar e que outros foram levados, tais como um micro-ondas, um televisor e um celular.
O laudo pericial apontou que a morte da vítima ocorreu por hemorragia devido a nove golpes de faca no pescoço e que o óbito ocorreu entre o dia 10 e 12 de abril. As investigações apontaram também que a vítima entrou em luta corporal com o agressor, que não havia portas arrombadas e, conforme a foto da mesa da cozinha, pelo menos duas pessoas estiveram sentadas se alimentando no local. Isso indica que a vítima conhecia o agressor e que nele confiava.
Dessa forma, foram realizadas buscas em câmeras de monitoramento nos locais próximos. Foi constatado que, no dia 10 de abril, Helio estava na companhia de D. F. de O. durante a manhã e que ficou na casa da vítima até por volta das 18 horas, retornando à residência por volta das 20 horas e saindo, novamente, por volta das 21 horas.
D. é natural do Rio Grande do Sul e possui extensa ficha policial, com passagens por roubos (um qualificado por resultar lesão corporal grave), furtos, lesões corporais, homicídio, formação de quadrilha e entre outros. Em Santa Catarina, possui passagens por ameaça, estelionato, lesões corporais e furtos.
O investigado, no dia 10, vendeu o micro-ondas, que, segundo ele, teria recebido de Hélio pelo pagamento de um serviço prestado. No dia 15, indagado por populares sobre a morte do professor Helio, D. ficou pálido e, depois deste dia, fugiu, sem fazer contato com mais ninguém.
Diante dos elementos de prova, uma semana após o crime, foi requerida a prisão preventiva do investigado, sendo deferida pelo juiz de Urussanga, Roque Lopedote, com aval do Ministério Público, através do promotor de Justiça Elias Albino de Medeiros Sobrinho. No início da tarde de hoje, após ser preso, ele disse que havia sido contratado por Helio para fazer serviços na residência, estipulando um valor e o prazo para conclusão do serviço, que seria de 7 dias.
Segundo ele, por ter terminado antes, cobrou de Helio, que disse que não iria pagar o valor total. Ainda conforme o depoimento, Helio disse para ele sair da casa em cinco segundos. Caso contrário, não iria mais sair. Na sequência, D. disse que Hélio acertou uma facada na sua mão. Com isso, eles entraram em luta corporal e D. desferiu as facadas no pescoço de Hélio. D. afirmou que, no dia 10, levou o celular e, no dia seguinte, voltou para buscar um forno elétrico, um micro-ondas, um televisor e um aparador de cerca viva, visando juntar dinheiro para voltar para o Rio Grande do Sul.
A investigação ficou a cargo das agentes de Polícia Civil Andréa Lopes e Franciellen Cândido, com o apoio dos delegados Ulisses Gabriel e Antônio Marcio Campos Neves.