A diligência resultou na localização e prisão de um deles, que foi conduzido ao presídio local, enquanto que o outro continua foragido.
A Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Criciúma elucidou dois homicídios ocorridos na cidade, prendeu um dos envolvidos e solicita ajuda da comunidade para a captura de um foragido.
Na madrugada de 31 de maio foi assassinada a tiros no bairro Progresso, em Criciúma, a usuária de drogas Beatriz Terezinha Alves dos Santos.
Dois dias depois, na noite de 6 de junho, foi morto no bairro vizinho, Jardim União, o policial militar aposentado, cabo Carlos Amarildo Vieira. A vítima foi alvejada a tiros no interior da guarita de um condomínio, onde trabalhava como guarda noturno.
Segundo o delegado André Milanese, os dois homicídios foram praticados com armas de calibre 38 e .380 e, desde o início da investigação figuravam como suspeitos um adolescente, de 17 anos, e dois adultos, ambos de 19 anos.
“Eles teriam praticado os dois homicídios a mando de uma facção criminosa. O menor foi localizado pela DIC dois dias depois e confessou com riqueza de detalhes sua participação nos dois homicídios, mas não quis informar quem foram os comparsas, sendo obtido junto ao Juizado da Infância e Juventude desta Comarca a internação provisória dele que, desde então está recolhido no CASEP local”, informa o delegado.
Conforme Milanese, após três meses de investigação, a Polícia Civil obteve provas testemunhais e periciais (balística realizada pelo IGP), comprovando o envolvimento dos adultos nos assassinatos de Beatriz e do policial, sendo solicitado à 1ª Vara Criminal suas prisões preventivas, que foram deferidas.
“Na manhã de hoje, foi realizada operação policial objetivando cumprir seis mandados de busca e apreensão nos bairros Progresso e São Sebastião, em residências onde eles poderiam estar e que seriam utilizadas para esconder drogas e as armas do crime. A diligência resultou na localização e prisão de um deles, que foi conduzido ao presídio local, enquanto que o outro continua foragido”, conta a autoridade policial.
“Desta forma, estamos divulgando a foto de Ueslen Justino Batista, vulgo Marrento, solicitando apoio para sua prisão, podendo as informações serem repassadas nos telefones 181 (Disk Denúncia da Polícia Civil); (48) 98844-0011 (Disk Denúncia por WhatsApp) ou mesmo no 190 da PM”, solicita o delegado.
As denúncias podem ser feitas de forma anônima.
A operação desta manhã contou com a participação de 26 policiais civis da DIC, 1º DP, 2º DP, DPCAMI, DP Içara, DP Balneário Rincão e DP Siderópolis, além de quatro policiais militares do 9º BPM