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Estudo aponta mais de 900 edificações irregulares em Tubarão

A pesquisa teve início em 2016 e contou com a participação de cerca de 120 estudantes da Unisul, além dos professores do curso de Arquitetura e Urbanismo.

Divulgação

Um estudo realizado pelo curso de Arquitetura e Urbanismo da Unisul mostrou que 920 edificações estão irregulares ao longo do Rio da Madre, em Tubarão, em uma área de preservação permanente (APP). A pesquisa teve início em 2016 e contou com a participação de cerca de 120 estudantes da Unisul, além dos professores do curso de Arquitetura e Urbanismo.

O trabalho teve duração de dois anos e meio e foi apresentado nesta segunda-feira (30), com a presença do promotor de justiça Sandro de Araújo. “A qualidade do estudo é excepcional. Utilizaremos esse material para analisar a situação e ver o que podemos fazer para melhorar a qualidade de vida das pessoas que moram nessa localidade e para melhorar a cidade de Tubarão”, declarou.

A ideia do projeto partiu de uma solicitação do próprio Ministério Público que, em 2016, tentou que um convênio fosse firmado, com a participação da prefeitura de Tubarão. Apesar de não concretizada a parceria, a Unisul deu andamento ao projeto, por meio da unidade de aprendizagem Planejamento e Projeto Urbano e Territorial.

Outros problemas também foram identificados durante a realização do projeto. O diagnóstico apontou que muitas residências tinham esgoto jogado diretamente no Rio da Madre, o que acabou contribuindo com a poluição do local. O estudo ainda não está completamente finalizado.

Participação dos estudantes

Para o professor Rodrigo Althoff, coordenador do curso de Arquitetura e Urbanismo, a iniciativa proporcionou aos estudantes uma experiência enriquecedora. “É importante que os alunos saiam das salas da universidade e vejam os problemas de perto, in loco. Além disso, o trabalho realizado pelos acadêmicos também irá ajudar a comunidade a preservar aquele ambiente”, comentou.

Além da participação dos estudantes, a Unisul, por meio desse estudo, reforça o seu papel como universidade comunitária. “A partir desse trabalho poderemos implementar novas ações ou gerar políticas públicas para que essas pessoas possam ser atendidas conforme seus anseios de segurança, regularização, bem-estar e moradia”, relatou o professor Mauri Luiz Heerdt, reitor da Unisul.

Colaboração: Comunicação Unisul 

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